Em sua vida, você já deve ter percebido como é difícil “vender” ideias novas… E até já deve ter ficado aborrecido(a) com isso! Pois é, acontece muito, é chato, mas é natural. O que acontece é que nós, humanos, bem lá no fundo de nossa mente, damos bastante valor à estabilidade, qualquer que seja o modo pelo qual ela se apresente; então o “novo” nos assusta, pois nos movimenta de alguma maneira. E, afinal, isto não é tão ruim pois de certo modo nos protege, porque temos mesmo que examinar o que é nos apresentado como uma novidade. Afinal, quando estamos frente à uma nova ideia, ainda mais no campo empresarial, pensamos nos obstáculos a vencer para implementá-la, na persistência necessária para tal implementação, nos ganhos e perdas que podem ocorrer na instituição e nas pessoas, e assim por diante. É, não é fácil mesmo…
Então, torna-se importante aprender algumas coisas sobre a difícil “arte” de apresentar ideias novas e possíveis inovações. Se não as aprendermos, corremos o risco de não termos nossas ideias nem sequer discutidas, e mesmo rejeitadas sem um motivo realmente significativo. Que pena, não? Já aconteceu muito comigo, e então refleti no assunto e aprendi bastante…
Por exemplo: se a proposta não for bem explicitada e conhecida, causará medo e insegurança; isso afetará de modo importante a motivação dos que serão envolvidos por ela, e será criado um obstáculo para sua aceitação. Explicar, explicar, até que a proposta fique bem definida e clara, em todos seus detalhes, vantagens e possíveis problemas a enfrentar…
Importante: previamente, é preciso envolver pelo menos algumas pessoas na nova ideia; se elas se considerarem partícipes da formação da ideia nova, passarão a ser suas adeptas e propagandistas; daí, realmente é fundamental colocar pessoas ao nosso lado, e apoiá-las constantemente, mantendo sua motivação.
Nunca apelar para a lealdade ou ameaças tipo: “se isto não for feito, estaremos perdidos”… Acontecendo isso, mais uma vez é dado um forte golpe na motivação, e cria-se um forte argumento para a não aceitação da ideia.
A nova ideia, principalmente se for organizacional, deve procurar manter a rede de relações funcionais e não afetar os hábitos do grupo; se isto tiver que acontecer, deve ser aplicada gradativamente e com a participação de todos.
Se a proposta de inovação for gerar um trabalho extra para sua implementação, é bom planejar a sua implantação gradativa, para isso contando com os “adeptos” já “conquistados” que já citei. É preciso calma e firmeza, até que todos se adaptem e participem…
Quando a implantação é muito extensa, particularmente em uma estrutura funcional, pode ser necessário começar a propagandeá-la de modo bem sutil e inteligente, algum tempo antes, para que as pessoas comecem a imaginar que algo vai mudar, mas para melhor…
Enfim, para “vender” uma ideia nova que impacte as pessoas, é preciso atuar com empatia, saber ouvir opiniões, aceitá-las se for o caso, e ter resiliência… Mas seguir em frente e não desistir, é a chave do sucesso!
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