A Stellantis revelou planos que farão parte da empresa nos próximos anos. De acordo com o CEO Carlos Tavares, o grupo assume o compromisso de se tornar neutra em carbono até 2038.
Isso significa que em 16 anos não haverá mais carros a combustão fabricado por nenhuma das 14 marcas que pertencem à Stellantis: Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS, Fiat, Jeep, Lancia, Maserati, Opel, Peugeot, RAM e Vauxhall.
Por se tratar de uma estratégia global, o Brasil está incluso na programação.
Entre as novidades na área de veículos elétricos, foram anunciados um novo Jeep, que será global e chegará em 2023 (ainda sem nome divulgado), e a versão elétrica da picape RAM 1500.
Carlos Tavares preferiu não detalhar mais sobre o inédito Jeep. Limitou-se apenas à imagem de computador com desenho mais arredondado do que o do Renegade. Apesar disso, confirma a chegada de mais carros totalmente elétricos até 2025, completando a oferta de modelos EVs em todos os segmentos, por parte da Jeep. Um deles, que se aproxime mais ao Wrangler, e outro dos SUVs médios.
O novo Jeep é um carro compacto, mas que não deve tomar o lugar do Renegade. Já a picape é uma candidata a enfrentar a Ford F-150, nos Estados Unidos, que é elétrica.
O CEO afirmou ainda que a vantagem do mercado brasileiro nesse plano sustentável é o uso do etanol, mais limpo que os combustíveis fósseis. “Mas temos que pensar na redução da pegada de carbono como um todo, desde os fornecedores aos processos de fabricação à reciclagem e descarte das baterias.”
O próximo passo para um programa eficiente de eletrificação no país é baixar os preços das baterias para que os carros elétricos sejam mais competitivos, já que o Brasil não oferece incentivos fiscais para esses veículos.
“Precisamos fazer carros que as pessoas possam comprar. Atualmente carro elétrico é só para os ricos”, concluiu Tavares.
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