A Petrobras firmou parceria com a WEG, empresa brasileira de equipamentos eletroeletrônicos, para desenvolver um inovador aerogerador de energia eólica com 7 megawatts (MW) de capacidade. Esse projeto, destinado a uso em terra, será o pioneiro desse porte a ser fabricado no Brasil.
[Imagem: CNI]
“A colaboração com a WEG inclui o desenvolvimento do maior aerogerador do Brasil, com uma capacidade de 7 MW, suficiente para fornecer energia a uma cidade de 16.880 habitantes,” afirmou Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.
Em maio deste ano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 59 milhões para o projeto de um novo aerogerador pela WEG. A nacionalização resultará em redução nos custos de investimento para a implementação de novos parques eólicos no país.
A Petrobras também solicitou licenciamento ambiental para dez áreas marítimas, visando instalar estruturas de energia eólica marítimas, flutuantes ou ancoradas. O pedido foi protocolado junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Com essa iniciativa, a Petrobras se posiciona como a empresa com maior potencial de geração de energia eólica em alto mar no Brasil. O presidente da empresa declarou: “A Petrobras assume hoje o papel de maior desenvolvedora de projetos de energia eólica do Brasil.”
Essas dez áreas marítimas abrangem uma capacidade total de 23 GW (gigawatts) e estão distribuídas nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul, com três áreas no Rio Grande do Norte e três no Ceará, além de espaços no Maranhão, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.
Destaca-se que a área no estado do Rio de Janeiro é singular, pois possui uma profundidade d’água superior a 100 metros, inviabilizando o uso de fundações fixas cravadas no solo marinho. Para superar esse desafio, a Petrobras optará por instalações flutuantes, uma tecnologia que está sendo desenvolvida pela empresa em colaboração com a Universidade de São Paulo (USP).
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