Com uma perda de US$ 5,6 bilhões apenas no primeiro trimestre de 2020, segundo a Administração de Aviação Civil da China, o setor de aviação do país está dando seus primeiros saltos em direção ao quase chama de recuperação, à medida que as regras de isolamento social vai abrandando.
Com a política do governo local de dar start no trabalho e na indústria, os voos domésticos estão retomando mesmo que de forma lenta o mercado de aviação civil da China.
De acordo com os dados da VariFlight, as operações aéreas na China continental despencaram mais de 80% entre janeiro e final de março.
Como um termômetro de recuperação do mercado de aviação, as transportadoras regionais, incluindo Guizhou Airlines, Air Guilin e Hainan Airlines, estão adicionando novas rotas domésticas para o verão e outono, antecipando o fluxo de passageiros.
Algumas companhias aéreas estão com preços jamais visto antes – chamados de “preço de banana” pela mídia local por serem tão baratos quanto a fruta – em rotas domésticas para atrair clientes. Por exemplo, a filial de Xinjiang da China Southern Airlines oferece várias rotas a custo de 10% a 20% de seus preços originais.
Uma pesquisa na Fliggy, uma das principais ferramentas de reservas de viagens online da China, indica que uma passagem de Pequim para Yantai na província de Shandong (cerca de 700 quilômetros de distância) para junho custa apenas US$ 11 – cerca de 90% mais barato que o preço original.
A Shenzhen Airlines ofereceu voos de Shenzhen para Chengdu por impressionante valor de US$ 0,70 no início de março.
Já a China Express oferece opções de vários lugares para passageiros desde fevereiro. Com esses modelos de negócios, os clientes recebem seis assentos vazios pelo preço de um único assento da classe econômica, garantindo que eles possam manter distanciamento social dos demais passageiros.
Para finalizar, a Xiamen Airlines, a China Eastern e a West Air também estão vendendo assentos extras com desconto para os passageiros.
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