Infelizmente o Coronavírus está causando estragos por todo o mundo, mas a situação tem sido particularmente agravada na Itália. O país europeu foi o mais afetado por essa vírus depois da China.
E enquanto na China a situação já está sendo controlada, os casos estão diminuindo e os hospitais de emergência já estão sendo desmantelados, a situação na Itália está diferente.
Esta crise causou um caos sem precedentes nas terras italianas. Fronteiras foram fechadas, cidades em quarentena total e a falta de médicos, suprimentos, camas e máscaras nos hospitais estão fazendo com que os casos de contágio e morte por Coronavírus continuam aumentando.
Mas quando tudo parece falhar, é quando aparecem heróis inesperados que ajudam a salvar vidas. Foi isso que aconteceu no hospital de Chiari, localizado no norte da Itália, o mais atingido pelo Coronavírus.
Naquele hospital, um dos respiradores artificiais que foi compartilhado por cerca de 10 pacientes dentro e fora sofreu a ruptura de uma válvula essencial para sua operação. Nesta crise, cada equipamento é muito valioso e difícil de substituir.
Sem essa válvula, essas dez pessoas estavam praticamente mortas. O fabricante das peças estavam com uma demanda alta de outras emergências e, em um ato extremamente egoísta, decidiu não fornecer as especificações da peça quebrada para que não pudessem substituí-la por versões “piratas” ou ainda de segunda mão.
Neste caso, o hospital é praticamente um local essencial para sobrevivência. Felizmente para eles, não penas um milagre aconteceu, mas algo muito melhor: um cidadão disposto a ajudar com sua impressora 3D.
Os médicos do hospital de Chiari deram o alarme em 13 de março, depois que ficou claro que seu fornecedor não seria capaz de fornecer novas válvulas de ventilação a tempo.
Eles entraram em contato com Nunzia Vallini, editora do jornal local Giornale di Brescia, que abordou o físico e especialista em impressão 3D, Massimo Temporelli. Diz o Daily Mail.
A dupla começou a procurar alguma pessoa na região que possuísse uma impressora 3D que pudesse ser levada ao hospital para reproduzir as válvulas de substituição necessárias para o respirador artificial.
Christian Fracassi, engenheiro e empresário, aproveitou a oportunidade para levar sua impressora 3D ao hospital e, em poucas horas, conseguiu redesenhar e imprimir uma peça de reposição para a máquina de terapia intensiva do zero. Isso porque o fabricante se recusou a enviar especificações para as peças a serem reconstruídas.
De acordo com o jornal italiano La Stampa, a empresa que fabrica as válvulas recusou o fornecimento ao Sr. Fracassi e a seus colegas as especificações para os projetos originais das válvulas, e alertou-os para não tentarem reproduzir a peça.
Por fim, graças às peças de Fracassi, 10 pessoas puderam fazer uso do aparelho novamente, mas ainda estão lutando pela recuperação.
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