A Pirâmide de Desvios (ou pirâmide de acidentes) leva em conta uma verdade muito simples: não existe acidente de trabalho que não ocorra por alguma causa.
A Pirâmide de Desvios (ou pirâmide de acidentes) leva em conta uma verdade muito simples: não existe acidente de trabalho que não ocorra por alguma causa.
Estudos apontam que a primeira pirâmide de desvios tem origem na obra de Herbert William Heinrich, Industrial Accident Prevention, na década de 30.
Alguns exemplos de causas predominantes em suas análises – mais de acordo com dados estatísticos do que com uma lógica dominante – foram:
- Personalidade do trabalhador.
- Falha humana no exercício do trabalho.
Entre outras.
Em sua pirâmide de desvios, Heinrich elenca o erro humano antes de qualquer outro fator causador do acidente. Logo, esse tornou-se o ponto central da prevenção. Mas não se pode deixar de lado outros fatores, tais como:
- Más condições alimentares.
- Doenças.
- Medicamentos que alteram a percepção.
- Uso de drogas lícitas ou ilícitas.
- Mal estar físico ou emocional.
- Pressão excessiva.
- Jornadas de trabalho excessivas.
Entre algumas outras.
Quase 30 anos depois da pirâmide de desvios de Heinrich, o engenheiro Frank Bird Jr. Publicou a obra Damage Control. Bird considerava 4 aspectos fundamentais para o controle de perdas: informação, investigação, análise e revisão do processo.
Assim, a Pirâmide de Bird concluiu que para cada acidente com lesão incapacitante, ocorriam:
- 100 acidentes com lesões não incapacitantes.
- 500 acidentes com danos à propriedade.
Assim foi até o fim da década de 1990, quando a DuPont aliou seus 200 anos de existência aos estudos anteriores e criou sua própria pirâmide de desvios. Essa versão contou com o acréscimo de um novo nível.
Uma vez que Heinrich e Bird voltavam a atenção a perdas indenizatórias, a DuPont focou na prevenção de riscos. A pirâmide de desvios passou então a considerar que cada 30 mil desvios levam a:
- 3 mil incidentes.
- 300 acidentes sem afastamento.
- 30 acidentes com afastamento.
- 1 acidente fatal.
As três pirâmides de desvios têm dois fatores em comum: seus valores crescem multiplicados por dez e a prevenção é a primeira medida a ser tomada para se impedir acidentes. Cada uma delas ajudou a reduzir o número de acidentes nos últimos 70 anos.
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