Em leilão realizado hoje, dia 7 de abril, na B3 – Bolsa de Valores de São Paulo, foram concedidos 22 aeroportos em 12 estados, arrecadando-se R$ 3,3 bilhões em outorgas. A concorrência foi feita pela Agência Nacional de Aviação Civil, Anac, em três blocos: Norte, Sul e Central.
A Companhia de Participações em Concessões, parte do grupo CCR, arrematou o bloco Sul, por R$ 2,1 bilhões, e o lote Central, por R$ 754 milhões. Os lances representam, respectivamente, ágio de 1.534% e 9.156% em relação aos lances mínimos. A Vinci Airports ficou com o bloco Norte, pagando R$ 420 milhões, um ágio de 777% sobre o preço mínimo estipulado.
Estão no bloco Norte os aeroportos de Manaus, AM; Porto Velho, RO; Rio Branco, AC; Cruzeiro do Sul, AC; Tabatinga, AM; Tefé, AM; e Boa Vista, RR. O lance mínimo havia sido estipulado em 47,9 milhões.
No bloco Sul foram concedidos os terminais de Curitiba, PR; Foz do Iguaçu, PR; Navegantes, SC; Londrina, PR; Joinville, SC; Bacacheri, PR; Pelotas, RS; Uruguaiana e Bagé, RS. O valor mínimo para esse lote era de R$ 130,2 bilhões.
O bloco Central é composto pelos aeroportos de Goiânia, GO; São Luís, MA; Teresina, PI; Palmas, TO; Petrolina, PE e Imperatriz, MA. O lance mínimo era de R$ 8,1 milhões.
O Ministério da Infraestrutura espera que os terminais, por onde circulam cerca de 24 milhões de passageiros por ano, recebam aproximadamente R$ 6,1 bilhões em investimentos. Devem, segundo o ministério, ser investidos R$ 2,85 bilhões no bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Central e R$ 1,4 bilhão no Norte.
Os contratos de concessão tem validade de 30 anos.
Com informações de Agência Brasil.
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