Cientistas da Universidade de Stanford e da Universidade da Califórnia em Los Angeles construíram um dispositivo que consegue gerar eletricidade através do frio sentido durante a noite.
Há dois anos, numa noite gelada de dezembro, num telhado da Califórnia, nos Estados Unidos, uma pequena luz brilhou com uma ajudinha do ar frio. Ainda que tenha sido um brilho fraco, foi o suficiente para demonstrar a possibilidade de gerar energia renovável depois do Sol se pôr.
Segundo o Science Alert, juntamente com os engenheiros da Universidade de Stanford, Wei Li e Shanhui Fan, o cientista de materiais Aaswath Raman, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), construiu um dispositivo que produz uma voltagem ao canalizar o calor residual do dia para o ar frio.
“Acreditamos que esta pode ser a base de uma tecnologia complementar à energia solar. Embora a produção de energia sempre seja substancialmente menor, pode trabalhar em horas que as células solares não podem”, explica Raman, cujo estudo foi publicado na revista científica Joule.
Este dispositivo faz uso do bom e velho efeito termoelétrico. Utilizando um material chamado termopar, os engenheiros podem converter uma mudança de temperatura numa diferença de voltagem. Isto exige algo relativamente quente de um lado e um local para a energia térmica escapar do outro.
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