Em julho de 2021, um oleoduto e gasoduto no Golfo do México veio pegar fogo, espalhando as chamas alaranjadas pelo oceano, o que rendeu o apelido de “portal do inferno” para o local do acidente. De acordo com a Pemex, empresa responsável pela plataforma de petróleo, o incêndio começou depois que um vazamento de gás submarino foi atingido por um raio.
Hoje, a mesma plataforma, que oficialmente se chama Ku-Maloob-Zaap, está com um vazamento de metano, um gás tóxico.
A plataforma vazou cerca de 44.064 toneladas de metano na atmosfera em 24 dias durante o mês de agosto. O volume é o equivalente a vazar 3,7 milhões de toneladas de dióxido de carbono, ou ainda, aproximadamente a mesma quantidade que 719.926 residências combinadas usam de eletricidade por ano.
Em outras palavras, o vazamento é um desastre ambiental de grande porte e que só foi identificado por imagens feitas por satélites. As causas do vazamento ainda não foram identificadas, mas alguns especialistas já haviam expressado preocupação com a infraestrutura precária da plataforma.
A liberação de gás natural diretamente na atmosfera, ou ventilação, é ilegal sob a lei de hidrocarbonetos do México, e só é permitido quando feito por motivos de segurança.
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