As células combustíveis são dispositivos que convertem energia química em energia elétrica, transformando, por meio de eletrodos e eletrocatalisadores, hidrogênio em eletricidade.
Esses eletrodos são feitos de platina, um metal muito raro, que encarece o custo de produção do equipamento. Por esse motivo, uma pesquisa com participação da Escola Politécnica (Poli) da USP propõe o uso de eletrodos impressos com materiais de menor custo e desempenho similar ao da platina.
O método permitirá aumentar a escala de produção e viabilizar economicamente a geração de energia por células combustíveis.
“Hoje em dia, as fontes de energia não renováveis têm o problema de apresentarem um elevado custo ambiental”, afirma Lucas Fugita, aluno de graduação em Engenharia Química da Poli, que participou da pesquisa. “Uma das alternativas é o método das células combustíveis, equipamentos que convertem energia química em energia elétrica, como as pilhas e baterias químicas. De maneira simplificada, uma célula combustível ácida utiliza hidrogênio (H2) como combustível e oxigênio (O2) como oxidante para produzir água e corrente elétrica.”
As células combustíveis possuem um eletrodo que em contato com a água provoca uma Reação de Evolução de Hidrogênio (HER), produzindo hidrogênio gasoso (H2).
“Esse eletrodo usualmente é feito de platina, um metal nobre e raro, o que torna a produção de energia muito dispendiosa”, ressalta o pesquisador. “Por isso, a pesquisa propõe a utilização de eletrodos impressos, uma técnica conhecida como Screen Printed Electrode (SPE).”
Via: jornal da USP
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