A comercialização de cimento no Brasil subiu 9,2% em 2019, segundo dados divulgados pela associação que representa os fabricantes do insumo, Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, SNIC.
“Sinais positivos começam a aparecer para a construção civil, porém concentrados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, oriundos principalmente do setor imobiliário. Para um crescimento mais robusto e sustentável, é preciso a reversão da contínua queda do investimento em infraestrutura”, afirmou em comunicado à imprensa o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna.
Os dados corroboram números divulgados também pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção, Abramat, que apontaram crescimento de 2,8% no faturamento do setor, puxado pelo setor de acabamento.
Ainda de acordo com o SNIC, outubro “consolidou o crescimento no consumo de cimento após quatro anos consecutivos de queda”, em que o setor acumulou baixa de 27% no volume vendido e registrou ociosidade próxima de 50% em sua capacidade de produção.
No acumulado de janeiro a outubro, as vendas de cimento somaram 45,78 milhões de toneladas. Já para a Abramat, a conta do acumulado de faturamento é de alta anual de 1,9%. Para a entidade, além da retomada do setor imobiliário, obras de infraestrutura precisam avançar, disse o presidente Rodrigo Navarro, acrescentando entre os focos do setor a continuidade da modernização do marco regulatório do saneamento básico.
Em outubro, as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste tiveram crescimentos de cerca de 10% nas vendas de cimento sobre o mesmo período de 2018, segundo o SNIC. Já as regiões Norte e Sul tiveram altas de 1,3% e 6%, respectivamente.
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