O déficit habitacional no Brasil chegou ao total de 5,876 milhões de moradias no ano de 2019, segundo dados da Fundação João Pinheiro. O termo déficit habitacional é utilizado para se referir ao número de famílias que vivem em condições de moradia precárias e está associado às habitações que estão em risco, e que necessitam de uma nova construção.
Nesse cenário, as smart cities surgem como uma alternativa acessível para a solução do problema, trazendo ao setor de construção inovações tecnológicas que podem tornar cidades otimizadas, possibilitando um crescimento planejado e beneficiando os moradores locais e do entorno.
O que é déficit habitacional e como é calculado
O déficit habitacional se refere ao índice de famílias de um bairro, cidade ou país que residem em condições precárias ou que não possuem nenhuma moradia.
As moradias inadequadas são aquelas que são construídas com materiais não duráveis ou improvisados, que estão em risco ou que possuam um número excessivo de pessoas vivendo em um pequeno espaço, como é o caso da coabitação familiar e aqueles que não foram construídos com o objetivo de serem habitados por uma família.
O déficit habitacional é calculado a partir de quatro componentes que, quando somados, permitem compreender a necessidade de novas habitações na região analisada.
O primeiro componente diz respeito às habitações e domicílios precários, como habitações improvisadas (em carros, barcos, barracas) e casas feitas sem paredes de alvenaria ou madeira.
O segundo parâmetro é a coabitação familiar, quando duas ou mais famílias convivem em um mesmo domicílio, sem liberdade ou privacidade.
O terceiro parâmetro é o ônus excessivo do custo do aluguel urbano para famílias que recebem até 3 salários mínimos e gastam pelo menos 30% da renda com aluguel do imóvel onde vivem.
E o quarto parâmetro levado em consideração é a quantidade de pessoas por dormitório em imóveis alugados. Para esse parâmetro, são considerados os domicílios alugados com mais de três moradores por imóvel.
Para fazer o cálculo, esses quatro componentes são analisados em conjunto para avaliar o déficit habitacional de determinada região. Isso permite, posteriormente, a criação de políticas públicas para diminui-lo por meio da construção de moradias, como os programas de habitação social do governo federal.
A primeira Smart City do mundo: uma experiência positiva no Brasil
O grupo ítalo-inglês Planet Smart City conseguiu construir em São Gonçalo do Amarante, Ceará (70 km de Fortaleza), a Smart City Laguna, a primeira cidade inteligente inclusiva do mundo. O empreendimento une inovação, tecnologia, sustentabilidade, planejamento urbano moderno e soluções de mobilidade que beneficiam tanto seus novos moradores quanto as pessoas dos distritos vizinhos.
A empresa expandiu a ideia com projetos em Natal (RN), Aquiraz (Ceará) e em São Paulo, onde estão sendo construídos e entregues prédios inteligentes e sociais.
“O conceito de cidade inteligente ainda está muito atrelado a classe A, só que é mais que isso. É, na verdade, um programa social que visa o desenvolvimento e o crescimento da sociedade através da utilização de recursos tecnológicos e sustentáveis”, conta Susanna Marchionni, CEO no Brasil da Planet Smart City.
O que caracteriza uma Smart City?
Susanna ainda explica que ter iluminação de LED ou grande oferta de transporte público não é o suficiente para construir uma cidade inteligente.
“Uma smart city precisa ter infraestrutura de alto padrão ao alcance de todos, com serviços e tecnologia de alta qualidade, colocando as pessoas sempre no centro de tudo. Muitos brasileiros não têm R$ 100 mil reais para investir em uma casa, mas eles têm direito de ter uma biblioteca perto de casa ou um espaço de lazer para levar a família. O nosso projeto chega para dar qualidade de vida para todos”, explica.
Ao escolher morar em uma cidade inteligente, os moradores contam com:
Mobilidade inteligente: a cidade é planejada para reduzir o trânsito, com ruas largas e adequadas em prol dos serviços de transporte e do desenvolvimento de outras formas de locomoção sustentáveis e economicamente acessíveis para todos.
Acesso à internet: a conectividade é elemento essencial que permite o funcionamento correto dos dispositivos inovadores, caracterizando o ambiente urbano funcional.
Coleta seletiva: estimula a reciclagem de descartes materiais que podem se transformar em novos recursos, protegendo o meio ambiente e diminuindo a produção de CO2.
Cursos profissionalizantes: implementação de cursos para empoderar a mão de obra local e o comércio.
Centro comercial: polo comercial em um ambiente urbano equilibrado com a presença de supermercados, bancos, comércio e serviços de gastronomia.
Diferencial de mercado
As cidades inteligentes projetadas pela Planet Smart City são o futuro do mercado imobiliário. Diferente do que todos imaginam, o projeto não é um condomínio fechado, mas sim uma cidade aberta para todos e sem muros. “Sabemos que nem todos conseguem investir no sonho da casa própria, mas eles têm direito de ter acesso a uma biblioteca ou espaço de lazer. Por isso, os nossos projetos são abertos para a comunidade que mora no entorno, porque a segurança começa com educação e cultura”, diz Susanna.
A biblioteca, por exemplo, é o espaço mais movimentado por visitantes, especialmente as crianças. Por ali, é possível fazer o empréstimo de livros e devolver na data combinada, além de acesso à internet e cursos profissionalizantes.
As cidades inteligentes da Planet Smart City não são para um público em específico, como classe A ou B, já que a infraestrutura é de alto padrão para todos. O lugar é para quem deseja pertencer a um lugar e ter qualidade de vida.
Com presença global no mercado imobiliário a preços acessíveis, tanto em mercados emergentes quanto nos desenvolvidos, a Planet Smart City melhora a qualidade de vida de seus moradores, aplicando sua experiência em integração de soluções inteligentes, tecnologias digitais, serviços e inovação social.
Seus bairros inteligentes, sustentáveis e socialmente inclusivos são apoiados pelos serviços do Planet App, uma plataforma digital própria que permite que os moradores interajam entre si e com o bairro ao seu redor.
O grupo fundado em 2015 pelos especialistas imobiliários italianos Giovanni Savio e Susanna Marchionni é líder global em Cidades Inteligentes Inclusivas, e tem sede em Londres, com escritórios na Itália, Brasil, Reino Unido e India. A Planet está executando um ambicioso plano de expansão, que inclui o lançamento de 30 projetos no mundo até 2023.
A proposta única da Planet se tornou realidade no Brasil, onde estão sendo construídos projetos horizontais – Smart City Laguna (CE), Smart City Natal (RN), Smart City Aquiraz (CE) – e verticais na cidade de São Paulo, com mais de 2.500 apartamentos com o parceiro local InLoop com a marca Viva!Smart.
Conheça mais sobre a Planet em: www.planetsmartcity.com.br .
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