O voo que o Falcon 9 realizou na na última terça, 24 de novembro, não foi apenas para lançar mais satélites da constelação Starlink em órbita – foi a centésima vez em que o foguete da SpaceX subiu ao espaço, um marco na história da empresa de Elon Musk, que recentemente se tornou a segunda pessoa mais rica do mundo.
O foguete Falcon 9 foi lançado 23 vezes só em 2020, o maior número de voos realizados em um ano.
Depois de lançar na órbita da Terra 60 satélites, ele retornou à superfície, pousando seu primeiro estágio no droneship Of Course I Still Love You, no oceano Atlântico. A constelação Starlink agora conta com 830 dispositivos no espaço, transmitindo internet de alta velocidade e um total de 42 mil satélites.
O Falcon 9 foi construído através de iteração, isto é, repetição contínua de algo, sempre com alguma mudança. Esse é o processo pelo qual Elon Musk aperfeiçoa o design de suas naves.
O design iterativo envolve testar a espaçonave, reconhecer possíveis falhas, corrigi-las e aprimorar o projeto a partir daí, recomeçando o ciclo: “errar até acertar”.

Esse modelo de projetar explica o rápido avanço da SpaceX em relação aos seus concorrentes, que só concretiza seus projetos depois de anos refinando-o. O exemplo é que se o primeiro método há mais explosões, o segundo requer muito mais tempo e claro, financiamento.
Falcon 9’s first stage lands on the Of Course I Still Love You droneship! pic.twitter.com/RZGbgzDBwf
— SpaceX (@SpaceX) November 25, 2020
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