A chinesa Foxconn, fornecedora da Apple, sofreu um ataque de ransomware no dia 29 de novembro em seu escritório no México. A invasão foi realizada pelo grupo DoppelPaymer, que solicita desde então 1.804 bitcoins, aproximadamente R$ 175 milhões, para descriptografar os arquivos.
Situado em Ciudad Juárez desde 2005, o escritório teve seu site desativado após a ação dos invasores. O site BleepingComputer rastreou a ação e obteve a lista de dados roubados e vazada pelos hackers.
Não foram divulgadas informações financeiras ou de funcionários, apenas documentos genéricos e relatórios.
Foram encriptados 1.200 servidores, 100 GB de arquivos não criptografados roubados e de 20 a 30 TB de backups deletados; um recado foi deixado em um “bilhete” de resgate nos servidores da empresa.
Os hackers também orientaram que o pagamento deve ser feito em uma página acessível pela rede Onion, navegável via Tor.
A fabricante de equipamentos eletrônicos gerou receita de US$ 172 bilhões só no ano de 2019. O escritório atingido pelo ataque é utilizado para montagem e distribuição de produtos para as Américas do Sul e também do Norte.
A Foxconn não se manifestou publicamente sobre o ataque.
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