Um grupo composto por cinco homens foi condenado a mais de 30 anos de prisão no Reino Unido por operar um serviço de IPTV pirata. A decisão foi divulgada pela justiça britânica na terça-feira (30).
Conhecido como “Flawless TV”, o serviço ilegal oferecia principalmente jogos da Premier League. Por uma assinatura mensal de £10, equivalente a R$62,50 na cotação atual, os usuários tinham acesso a todas as partidas do campeonato inglês por um preço mais baixo do que as opções legais.
Além dos jogos da Premier League, os assinantes também tinham acesso a um amplo conteúdo, com mais de 300 canais, disponíveis em dispositivos móveis e smart TVs. A Flawless TV até mesmo oferecia um serviço de atendimento ao cliente 24 horas por dia.
Apesar de operar por apenas 22 meses, o IPTV pirata britânico gerou um lucro de £3,7 milhões (cerca de R$23 milhões) para os operadores. A maior parte desse lucro, £1,7 milhão, foi obtida pelo líder do grupo, Mark Gould, que recebeu uma sentença de 11 anos de prisão.
Steven Gordon, que lucrou £1 milhão, e Peter Jolley, com £773 mil, receberam penas de 5 anos e 2 meses de detenção cada. Os outros dois membros do grupo eram Christopher Felvus, com um lucro de £164,5 mil e uma pena de 3 anos e 11 meses de prisão, e William Brown, com um lucro de £15 mil e uma pena de 4 anos e 9 meses de detenção.
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1 comentário
Concordo com tudo o que foi apresentado na matéria, porém, vou além. Acredito que o combate a pirataria no Brasil se estende a vários setores diferente e analisando friamente isso comparando com países desenvolvidos vemos que não há necessidade de comprar uma blusa de marca como por exemplo a Nike se para eles o preço é acessivel, logo, pra que comprar uma falsa ? Da mesma maneira penso acerca o IPTV. Encerrarei meu pensamento com o que vejo como solução
Facilitar a entrada e competitividade da indústria desse mercado no Brasil a tal ponto em que o preço fique competitivo, afinal, vivemos em um monopólio entre duas grandes empresas. Preços competitivos e produto oficial o cliente jamais irá optar pelo clandestino com a mesma faixa de preço e sem procedência