Com novas regras de saúde pública e momento delicado da economia mundial causado pela pandemia, as vendas de carro caíram em grande escala. Com a diminuição, os OEMs – fabricantes de produto original, em português – reduziram os pedidos de chips semicondutores, que são responsáveis por controlar praticamente tudo que tem nos novos carros. A menor demanda fez os fabricantes de tecnologia também reduzirem a produção, ocasionando assim na falta de chips de silício.
Entretanto, com a diminuição de restrições à pandemia e reaquecimento da economia, a demanda de novos veículos aumentaram e as fabricantes de chips não conseguiram acompanhar a alta repentina, gerando problema para indústria automobilística e uma perda estimada em milhões de dólares
Na Alemanha, a Audi precisou paralisar cerca de 10 mil funcionários por um problema com diferentes níveis de suprimento dos componentes necessários, afirmou o CEO Markus Duesmann ao Financial Times.
A empresa formada pela fusão Fiat Chrysler e PSA, Stellantis, reduziu a fabricação no México, Estados Unidos e Canadá.
A fábrica da Subaru no Japão e a montadora da Toyota no Texas também foram comprometidas.
Já fabricante de caminhões da Nissan no Mississippi, Estados Unidos, reduziu o horário de funcionamento. A Mazda anunciou corte de 34 mil unidades na produção. E a GM deverá interromper a produção nas fábricas do Kansas, México, Canadá e Coreia do Sul.
A sul-coreana Hyundai, foi uma das poucas montadoras não afetadas pois não cancelou nenhum dos pedidos de chip feitos durante o ano de 2020.
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