A NASA está se preparando para lançar a Parker Solar Probe, a missão que chegará mais próxima do sol entre qualquer objeto feito pelo homem, no dia 4 de agosto.
Recentemente, um importante passo foi dado para esse lançamento: um “escudo térmico” ultra avançado chamado de Sistema de Proteção Térmica (TPS, da sigla em inglês) foi anexado permanentemente com sucesso na sonda espacial.
Qual será o papel do escudo?
A missão, em seu ponto mais próximo, passará a cerca de 6,4 milhões de quilômetros do sol, uma região do espaço nunca antes visitada por uma espaçonave feita pelo homem. A título de comparação, o mais perto que Mercúrio chega da nossa estrela é aproximadamente 46 milhões de quilômetros. Longe né?
Se aproximar tanto do que é, essencialmente, uma bola de fogo gigante certamente requer alguns cuidados. É aí que entra o Sistema de Proteção Térmica.
O escudo de calor é composto de carbono e pulverizado com um revestimento especialmente formulado para refletir o máximo possível da energia do sol para longe da sonda. A sombra que ele projeta impedirá que o núcleo da espaçonave seja exposto a temperaturas que chegam a aproximadamente 1.370 graus Celsius. Se ele funcionar corretamente, os instrumentos da missão serão mantidos a uma temperatura relativamente confortável de cerca de 30 graus Celsius.
O escudo em si tem cerca de 2,5 metros de diâmetro e pesa 72 quilos. Como a sonda viaja muito rápido – quase 700 mil quilômetros por hora, ou o suficiente para ir da Filadélfia a Washington em cerca de um segundo -, ele e a espaçonave precisam ser muito leves para completar a órbita necessária.
Há 60 anos sendo preparada, se tudo correr bem com a missão, a Parker Solar Probe fará uma viagem histórica à corona do sol, coletando dados sem precedentes sobre o interior da atmosfera solar. Incrível, não é mesmo?
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