A Starlink, a divisão de internet via satélite da SpaceX, está prevista para contribuir com 40% da receita da empresa até o final do ano, conforme a projeção feita pelo analista Brent Porokosh, da Euroconsult. Esse crescimento é impulsionado, em parte, pelo fornecimento de serviços de internet para outras empresas, atualmente com 2 milhões de clientes.
Lançada por Elon Musk em 2021, a Starlink disponibilizou planos comerciais em 2022, atendendo a demandas de empresas de transporte aéreo e marítimo. Em outubro, a operadora de logística Maersk assinou um contrato que garantirá a conexão para mais de 330 navios cargueiros.
Brent Porokosh estima que os 2 milhões de clientes atuais da Starlink podem resultar em uma receita de até US$ 3 bilhões para a SpaceX até o final do ano, representando cerca de R$ 14,7 bilhões. A Starlink, como um plano B bem-sucedido, torna-se essencial para a SpaceX, dado que o serviço de lançamento de foguetes, embora caro, é suscetível a fatores como condições climáticas e possíveis falhas pré-lançamento.
A internet via satélite é essencial em regiões isoladas, como fazendas no interior do Brasil ou áreas na Floresta Amazônica, embora seja mais cara, contribuindo para o aumento da receita, apesar dos desafios operacionais e custos elevados associados.
A constelação Starlink consiste em cerca de 4.500 satélites, excluindo os desativados, com planos de expansão para mais de 12 mil em órbita. Além da SpaceX, outros concorrentes significativos no mercado de internet via satélite incluem OneWeb e HughesNet. No entanto, a crescente competição, com a entrada da Amazon através do Projeto Kuiper, gera desafios para observações astronômicas e aumenta os riscos de colisões em órbita devido ao grande número de equipamentos em operação.
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