Na década de 1880, Heinrich Hertz fez uma descoberta monumental: ao observar uma faísca entre dois metais, ele percebeu que isso emitia ondas eletromagnéticas, um fenômeno que viria a revolucionar as comunicações. Agora, uma equipe liderada por Tom Siday, da Universidade de Regensburg, na Alemanha, deu um passo adiante ao desvendar a versão quântica dessa fagulha de Hertz.
Essa “faísca” quântica de Hertz, que salta entre apenas dois átomos, abre portas para um novo canal de comunicação com o mundo quântico. Siday e seus colegas conseguiram medi-la com uma precisão temporal sem precedentes, utilizando um oscilograma da luz, o que pode ter implicações enormes no desenvolvimento de tecnologias ultrarrápidas.
Além disso, a equipe demonstrou o potencial dessa descoberta ao alcançar uma resolução espacial atômica em microscopia óptica, um feito há muito tempo almejado. Eles utilizaram uma técnica inovadora chamada “emissão de tunelamento óptico de campo próximo”, que permite observar diretamente as ondas de matéria em movimento em escalas atômicas e em câmera lenta.
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Essa inovação promete uma compreensão aprofundada da dinâmica eletrônica em materiais, bem como o desenvolvimento de novas plataformas para computação e armazenamento de dados. A descoberta de Siday e sua equipe representa um marco na exploração do mundo atômico e um passo significativo em direção a tecnologias futuras.
Fonte: Inovação Tecnológica
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