A engenharia aeroespacial virou um dos tópicos mais discutidos nos sites de notícias em dezembro de 2021. O motivo foi o lançamento do Telescópio Espacial James Webb, que chega para substituir o tradicional Hubble. Com o custo de US$ 10 bilhões, o telescópio não ganha apenas no tamanho, mas também no posicionamento em comparação com o antigo modelo. Essa novidade promete revolucionar novamente o campo da astronomia, com informações que podem detalhar ainda mais o nosso conhecimento sobre o espaço e também sobre alguns planetas.
Segundo informações oficiais da NASA, o Webb tem aproximadamente 22 metros de comprimento e 112 metros de largura, sendo o maior telescópio da história. Apenas como efeito de comparação, isso significa que a ferramenta lançada no dia 24 de dezembro tem o tamanho de metade de um avião modelo 747 da Boeing. Entretanto, a diferença para o Hubble não está apenas no tamanho, mas também nas tecnologias para a coleta de informações e também no posicionamento.
Enquanto o satélite lançado nos anos 90 está em órbita ao redor da Terra, a uma distância de 570 quilômetros, o Webb vai orbitar o Sol e ficar a uma distância do nosso planeta de 1,5 milhão de quilômetros. Essa comparação entre os dois satélites foi feita pelo blog Betway Insider, e mostram como a engenharia aeroespacial avançou consideravelmente nesses 30 anos, o tempo em que o Hubble está funcionando e coletando informações no espaço.
A primeira parte do lançamento do Webb foi realizada com sucesso no final de 2021, e isso significa que vamos colher muitas informações importantes pelos próximos meses. Segundo detalhes divulgados pela NASA, o novo telescópio terá como um dos objetivos principais pesquisar a luz das primeiras estrelas e galáxias que se formaram no Universo após o Big Bang. Novas descobertas podem ajudar os cientistas a entender melhor como aconteceu o início do nosso planeta.
Mais de 30 anos no espaço
O lançamento do Webb não é importante apenas pela perspectiva para o futuro da engenharia aeroespacial, mas também por representar quase uma despedida do Hubble. Ele deve continuar funcionando, porém, não mais como o principal telescópio espacial. Após mais de 30 anos colhendo informações e descobertas, a ferramenta lançada em 1990 agora possui um companheiro maior e mais capacitado ao lado no espaço. Uma atualização importante, mas que não apaga todos os feitos dessa peça dos anos 90.
Em entrevista à Betway, site de jogos de cassino online, o professor Dr. Steven Hawley lembrou-se da época em que era astronauta e trabalhou no lançamento do Hubble para o espaço. Hawley conta que a missão foi revolucionária para a astronomia, e que muitas pessoas, inclusive ele, não imaginavam o tamanho do impacto. Atualmente com 70 anos, o ex-profissional da NASA conta que participou de duas missões com o telescópio: a STS-31 Discovery em 1990 e a STS-86 Discovery em 1997.
Hawley lembra que as missões tinham um funcionamento incrível, principalmente no lançamento e na entrada. Ele estava ao lado de apenas dois outros astronautas, um piloto e um comandante. O atual professor da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos, tinha como função ser o engenheiro de voo. Um posto importante, e que ficou na história aeroespacial por praticamente colocar em funcionamento um dos telescópios mais importantes que a humanidade fez.
Descobertas no futuro
O Webb é uma prova de que a engenharia espacial está caminhando rapidamente para novas descobertas, porém não é a única. Nos últimos anos, por exemplo, vimos várias empresas se destacarem neste setor. É o caso da SpaceX, do bilionário Elon Musk, que ganhou um contrato com a NASA para o fornecimento de foguetes. A empresa promete reutilizar esses equipamentos, e isso gera uma redução de custo bilionária. Assim, a exploração do espaço fica mais acessível.
A astronomia sempre foi um dos campos mais ricos da ciência, e a chegada do Webb é mais uma notícia importante. Ele chega com novas tecnologias que prometem colher informações pelos próximos cinco anos, podendo ser atualizado para ficar quase 10 anos em funcionamento. Ou seja, o futuro será de muitas informações do espaço que podem revelar novidades que não estavam ao alcance do Hubble. A parte mais interessante dessa história será conhecer como tudo isso vai funcionar pelos próximos anos.
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