O Twitter está ameaçando entrar com uma ação legal contra a Meta por sua nova plataforma de texto, acusando a gigante das redes sociais de contratar ex-funcionários para criar um aplicativo “imitador”.
Na quarta-feira, a Meta, empresa controladora do Instagram, lançou o Threads, um aplicativo baseado em texto para o Instagram que se assemelha ao Twitter e outras plataformas sociais baseadas em texto. Poucas horas depois, o advogado do Twitter, Alex Spiro, enviou uma carta ao CEO da Meta, Mark Zuckerberg, acusando a empresa de se envolver em “apropriação sistemática, deliberada e ilegal dos segredos comerciais do Twitter e outras propriedades intelectuais”.
“O Twitter pretende fazer valer rigorosamente seus direitos de propriedade intelectual e exige que a Meta tome medidas imediatas para parar de usar quaisquer segredos comerciais do Twitter ou outras informações altamente confidenciais”, escreveu Spiro em uma carta obtida exclusivamente pela Semafor. “O Twitter reserva todos os direitos, incluindo, mas não se limitando ao direito de buscar tanto remédios civis quanto medidas cautelares sem aviso prévio adicional para impedir qualquer retenção, divulgação ou uso adicional de sua propriedade intelectual pelo Meta”.
Spiro acusou a Meta de contratar dezenas de ex-funcionários do Twitter que “tinham e continuam a ter acesso aos segredos comerciais e outras informações altamente confidenciais do Twitter”.
Ele também alegou que o Meta designou esses funcionários para desenvolver o aplicativo “Threads” do Meta com a intenção específica de usar os segredos comerciais do Twitter e outras propriedades intelectuais para acelerar o desenvolvimento do aplicativo concorrente do Meta, violando tanto as leis estaduais e federais quanto as obrigações contínuas desses funcionários com o Twitter.
Uma fonte da Meta informou à Semafor que as acusações do Twitter são infundadas.
“Nenhum membro da equipe de engenharia do Threads é um ex-funcionário do Twitter – isso simplesmente não é verdade”, disse a fonte.
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