De acordo com a pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) o valor dos itens essenciais na mesa dos brasileiros diminuiu no último mês de outubro, em 11 das 21 cidades onde foi realizada a pesquisa.
Goiânia foi onde teve a maior queda 2,79%, Maceió vem em segundo com uma queda de 2,52% e depois Manaus com 1,77%. Foram constatados avanços em 10 localidades, com destaque para Campo Grande (2,67%), Curitiba (3,08%) e Cuiabá (3,49%). A cesta mais cara foi registrada em Porto Alegre (R$ 446,87), seguida por São Paulo (R$ 428,13) e Rio de Janeiro (R$ 421,05). Em sentido oposto, os valores mais baixos foram encontrados em Salvador (R$ 318,31), Natal (R$ 325,09) e Recife (R$ 325,96).
Nos últimos 12 meses, todas as cidades tiveram queda e as principais reduções ocorreram em Cuiabá (16,10%) e Porto Alegre (6,53%). No acumulado de janeiro a outubro, os valores também caíram em todas as cidades pesquisadas e as maiores quedas foram em Manaus (11,62%), Maceió (11,57%), Cuiabá (10,91%), Belém (10,64%) e Salvador (10,37%).
O valor do salário mínimo ideal para que o trabalhador possa custear as suas despesas básicas e de sua família (com a média de quatro pessoas) foi calculado em R$ 3.754,16, ou seja mais de 4 vezes o valor do salário mínimo atual (R$ 937).
Essa quantia ficou ligeiramente acima da estimada, em setembro (R$ 3.668,55, ou 3,92 vezes o mínimo vigente), mas com um valor abaixo do indicado no mesmo mês de 2016 (R$ 4.016, 27 ou 4,56 vezes o salário mínimo daquele período que era de R$ 880).
O valor do salário mínimo para o próximo ano estava cotado em R$ 969 mas, foi reduzido em R$ 4 resultando no valor de R$ 965.
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