Uma equipe de pesquisadores europeus desenvolveu uma nova maneira de monitorar pacientes, possibilitando que eles engulam os sensores. Uma equipe da Universidade Técnica de Munique desenvolveu uma maneira de imprimir microeletrodos em balas de goma.
O projeto foi feito para poder fornecer uma maneira mais doce e fácil de monitorar sinais elétricos no cérebro ou no coração.
Os microeletrodos precisam de um material macio para funcionar melhor, e a equipe do professor Bernhard Wolfrum pensou fora da caixa para criação de uma substância única. Foi usado uma impressão a jato de tinta para colocar uma matriz de microeletrodos nos doces. A matriz contém um grande número de eletrodos e pode detectar com sucesso as alterações de voltagem encontradas em neurônios ou células musculares.
Os ursinhos de goma também proporcionam um benefício adicional da suavidade registrada do doce. Frequentemente, os arranjos de microeletrodos contêm materiais duros como o silício. Esses materiais não funcionam bem quando entram em contato com células vivas, observou a equipe da UTM. Em um ambiente de laboratório, a dureza do menor sensor pode provocar inflamação, afetar a forma de uma célula ou até mesmo fazer com que um órgão pare de funcionar como uma reação aos materiais do eletrodo.
As gomas deram um efeito suavizante à matriz, que, segundo os pesquisadores, mostrou resultados favoráveis. Isso também acelerou um processo demorado e permitiu que a equipe ignorasse o equipamento especializado necessário para fazer matrizes de eletrodos.
Achou útil essa informação? Compartilhe com seus amigos! xD
Deixe-nos a sua opinião aqui nos comentários.