No dia 24 de abril, o telescópio Hubble celebrou seu trigésimo quarto aniversário, marcando décadas de exploração espacial e descobertas científicas. Como parte das festividades, a NASA presenteou o mundo com uma imagem deslumbrante da Pequena Nebulosa do Haltere, também conhecida como M76. Localizada a uma distância impressionante de 3.400 anos-luz da Terra, esta nebulosa planetária continua a cativar tanto astrônomos profissionais quanto amadores.
A Pequena Nebulosa do Haltere deve seu nome à sua semelhança com um haltere, com suas duas estruturas de gás quente, apelidadas de lóbulos, que se estendem em direções opostas. Estas formações fascinantes são resultado do ciclo estelar de uma gigante vermelha, cujos gases liberados formaram o envoltório gasoso que agora a caracteriza. A estrela central eventualmente se tornará uma anã branca, enquanto seu envoltório continua a se expandir e evoluir.

Embora o nome sugira uma relação com planetas, as nebulosas planetárias são, na verdade, produtos da morte estelar, e foram erroneamente identificadas como planetas pelos astrônomos do século XVIII, devido à tecnologia limitada de telescópios da época.
A foto divulgada pela NASA destaca os lóbulos da nebulosa, que se estendem para longe do plano orbital de sua estrela central. Notavelmente ausente na imagem está o companheiro estelar, sugerindo a possibilidade de ter sido consumido pela estrela central em algum momento de sua evolução.
O Telescópio Hubble
Desde seu lançamento em 1990, o telescópio Hubble tem sido uma fonte inestimável de descobertas astronômicas. Com mais de 1,6 milhão de observações realizadas e mais de 53 mil objetos astronômicos estudados, o Hubble continua a surpreender os cientistas com suas descobertas inesperadas. Apesar de seus 34 anos de serviço, o Hubble continua operacional e está previsto para continuar sua missão até o final da década.
Além disso, o Hubble receberá o apoio do James Webb, o maior observatório da NASA, projetado para complementar suas capacidades. Juntos, esses dois observatórios formarão uma equipe poderosa, capaz de revelar detalhes fascinantes sobre discos protoestelares, a composição de exoplanetas e muito mais, expandindo nosso entendimento do cosmos de maneiras inimagináveis.
Em suma, o legado do telescópio Hubble continua a inspirar e educar, enquanto avançamos em direção a um futuro de descobertas ainda mais emocionantes e reveladoras sobre os mistérios do universo.
Fonte: NASA
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