Terremotos e outros desastres naturais acontecem em todas regiões do mundo. Um dos principais problemas é a sua imprevisibilidade, que impede a sua detecção precoce.
O desafio é acentuado devido aos sistemas de comunicação atuais, que tendem a falhar nesses momentos de interrupção em que informações rápidas, precisas e confiáveis são essenciais para salvar vidas.
Inspirada desde a infância por seu pai, que trabalhava no serviço de criptografia da Marinha do Chile, e motivada pelos tremores contínuos que caracterizam em seu país, em 2015, a então estudante de engenharia de computação Barbarita Lara criou o Sistema de Informação de Emergência (SIE).
Segundo sua criadora, o projeto veio criando forma desde 2010, ano em que ocorreu o terremoto de 8,8 de magnitude que atingiu a região central do Chile e tirou a vida de mais de 800 pessoas. Foi nesse terremoto ao usar seu telefone, que acabou sendo uma das poucas com rede móvel. Lara era capaz de se conectar com amigos em outros países com seus parentes no epicentro do terremoto. Estes eventos periódicos, juntamente com a sua vocação para melhorar o mundo a partir de seus conhecimentos e circunstâncias.
O SiE nasceu em resposta ao fato de que os atuais sistemas de informação nesses cenários de crise, como explica a fundadora, são ineficientes, inoperantes, incompletos e irregulares. Por isso, Lara oferece uma solução rápida, barata e confiável: um sistema voltado para autoridades públicas, capaz de enviar dados codificados com informações sobre o evento para smartphones, que os decodificam para atingir a população sem a necessidade de ter sinal de rede.
Acesse o site do SIE para saber mais detalhes.
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