O próximo ano promete ser bem movimentado, com um novo governo que deve trazer novas propostas para enfrentar os desafios que virão pela frente.
Alguns problemas, no entanto, são velhos, como é o caso da educação. “Nossa educação não é de qualidade, os nossos alunos e alunas não são bem formados e por isso têm muitas dificuldades para conseguir o seu emprego, para conseguir uma vaga naquele local que gostariam de trabalhar para desenvolver as suas potencialidades”, sentencia o professor Glauco Arbix.
Ele comenta uma pesquisa recentemente divulgada pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), segundo a qual apenas 2,1% dos alunos brasileiros mais carentes conseguem aprender um nível aceitável em ciências, o que é muito pouco – em países desenvolvidos, esse índice chega a 25%.
Não é por acaso, portanto, que o Brasil esteja entre os últimos colocados na lista de países em que o nível educacional deixa muito a desejar. O Brasil ficou em penúltimo lugar em ranking global de qualidade de educação. A situação precisa mudar, diz o colunista, mas isso só será possível dando prioridade à educação.
Saiba mais em Jornal da USP.
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