Alunos japoneses vão começar a estudar princípios básicos de programação no ensino básico, ou seja, com dez ou onze anos, como indicado no novo currículo apresentado terça-feira pelo Ministério da Educação japonês.
Entre outras tarefas, os alunos devem aprender a desenhar polígonos com ferramentas digitais ou fazer um flash de luz LED a partir de comandos de computador.
O Japão se unirá a outros países, como a Coréia do Sul ou o Reino Unido, que nos últimos anos introduziram conteúdo de programação de computadores entre as disciplinas obrigatórias durante os primeiros anos de escolaridade.
Desta forma, o país pretende familiarizar os alunos desde cedo com a linguagem da programação e com os princípios lógicos em que se baseia.
Falta de trabalho
Até agora, a programação de computadores era um assunto obrigatório dentro dos ramos tecnológicos e econômicos do segundo ciclo do ensino médio no Japão, ou seja, para alunos com mais de 15 anos de idade que já concluíram a escolaridade obrigatória.
A decisão de introduzir este assunto no ensino primário tem suas origens em 2016, quando o governo aprovou uma estratégia para lidar com a escassez de trabalhadores qualificados enfrentados pelo país devido ao declínio demográfico e formação insuficiente em determinados setores.
No Japão, haverá 290 mil empregos vagos no setor de telecomunicações até 2020, número que subirá para 590 mil em 2030, segundo cálculos do executivo.
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