Nesta sexta-feira (15), os residentes do Rio Grande do Sul foram agraciados com a visão de um deslumbrante meteoro. A “estrela cadente” iluminou os céus a partir de Anta Gorda, na região da Serra, por volta das 19h30, antes de seguir em direção a Camaquã, no sul do estado.
As incríveis imagens foram gentilmente compartilhadas pelo professor Carlos Fernando Jung ao Olhar Digital, responsável pelo Observatório Heller & Jung, localizado em Taquara, a cerca de 80 quilômetros de Porto Alegre. Não perca essa oportunidade de testemunhar esse momento extraordinário!
O Observatório Heller & Jung registrou esse belíssimo meteoro no Rio Grande do Sul. Ele cruzou os céus da Região da Serra e do Sul do Estado. Agradecemos ao @profjung pelas imagens! pic.twitter.com/UvEIpVU1iT
— Olhar Digital (@olhardigital) September 16, 2023
PublicidadePublicidade
Conforme explicou o professor, o meteoro apresentou uma magnitude de -4,3. A magnitude de um meteoro é uma medida de seu brilho, e quanto menor o número, mais intensa é a luminosidade da rocha espacial. Essa visita aos céus do Rio Grande do Sul durou breves 2,25 segundos, após o que o meteoro encontrou sua desintegração na nossa atmosfera.
Meteorito fornece informações valiosas sobre a formação do Sistema Solar
Em 2020, um meteorito chamado Erg Chech 002 caiu na Terra, sendo descoberto no Deserto do Saara, na Argélia. Agora, a análise desse raro objeto está proporcionando aos cientistas uma visão mais profunda sobre a composição da nuvem de poeira e gás que deu origem ao Sistema Solar.
A análise do meteorito revelou a presença de isótopos de material radioativo originados de estrelas que se extinguiram nas proximidades do Sol. Isso evidencia que os meteoritos podem ser verdadeiras cápsulas do tempo, preservando a história antiga do Sistema Solar. Essa descoberta tem implicações significativas para nossa compreensão da formação e evolução do nosso sistema planetário.
O Sistema Solar teve origem a partir de uma vasta nuvem de gás e poeira interestelar. Conforme essa nebulosa se condensou e se contraiu ao longo do tempo, a parte mais densa do centro passou por um colapso gravitacional, dando origem ao nosso Sol. À medida que o Sol se formava, ele começou a atrair e acumular matéria circundante, o que, eventualmente, resultou na fusão nuclear em seu núcleo, tornando-se uma estrela em pleno funcionamento.
Enquanto o Sol se desenvolvia e se tornava uma estrela, a matéria restante na nebulosa começou a aglomerar-se em pequenos grãos e fragmentos. Esses grãos e fragmentos colidiram e se agruparam, formando gradualmente planetesimais, que eram os blocos de construção dos planetas. Ao longo de milhões de anos, esses planetesimais continuaram a crescer e se unir, eventualmente formando os planetas que conhecemos hoje no Sistema Solar.
Portanto, o Sistema Solar é o resultado desse processo de formação, com o Sol no centro e os planetas, asteroides, cometas e outros objetos celestes orbitando ao seu redor. Essa teoria da formação planetária é amplamente aceita pela comunidade científica e é conhecida como a teoria da nebulosa solar.
Achou útil essa informação? Compartilhe com seus amigos!
Deixe-nos a sua opinião aqui nos comentários.