Na quinta-feira, às 4h da manhã (horário de Brasília), um filamento magnético vinculado às manchas solares AR3423 e AR3425 sofreu uma erupção. Isso desencadeou a emissão de um jato de plasma carregado com uma ejeção de massa coronal (CME) em direção à Terra. Este evento foi detectado e documentado pelo Observatório de Dinâmicas Solares (SDO) da NASA e pelo Observatório Solar e Heliosférico (SOHO), uma sonda espacial colaborativa das agências americana e europeia.
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— Jorge Álvarez (@JAL495588) September 14, 2023
Segundo o guia de meteorologia e climatologia espacial do Spaceweather.com, é esperado um impacto significativo na atmosfera terrestre no domingo (17), podendo desencadear tempestades geomagnéticas que variam de classe G1 (fraca) a G2 (moderada), conforme a escala estabelecida pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), que varia de G1 a G5.
Durante esta temporada do ano, mesmo as ejeções de massa coronal (CMEs) mais fracas têm o potencial de desencadear auroras, devido ao fenômeno conhecido como efeito Russell-McPherron. Esse efeito aumenta a atividade geomagnética ao redor dos equinócios, causando distorções na magnetosfera da Terra e aumentando a ocorrência de auroras.
Normalmente, essas luzes fascinantes nos céus são visíveis em latitudes mais elevadas, como Islândia, Noruega, Finlândia e Groenlândia. No entanto, desta vez, espectadores localizados na região central do Canadá e no norte dos Estados Unidos também podem ter a oportunidade de testemunhar espetaculares auroras.
Lamentavelmente, a exibição de auroras não representa o único impacto das ejeções de massa coronal (CMEs). Em função de sua intensidade, esses eventos também têm o potencial de interferir nos sistemas de comunicação, particularmente os sinais de rádio, causar danos às estações elétricas e, em casos extremos, resultar na desorbitação de satélites da órbita terrestre.
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