Na noite de sábado (3), três astronautas chineses finalizaram sua missão na estação espacial Tiangong e retornaram com sucesso ao solo. Segundo a agência de notícias da China, a cápsula Shenzhou-15 pousou no norte do país às 19h34, horário de Brasília.
O comandante da missão, Fei Junlong, juntamente com seus colegas de tripulação, Deng Qingming e Zhang Lu, permaneceram na estação desde novembro do ano passado, realizando uma missão que foi classificada pelo grupo como um “sucesso absoluto”.
A conclusão bem-sucedida dessa missão é um marco significativo para o programa espacial chinês, demonstrando sua capacidade de realizar missões de longa duração e manter a operação da estação espacial Tiangong. A China continua a expandir suas capacidades no espaço, fortalecendo sua presença como uma nação espacial de destaque.
O retorno seguro dos astronautas é resultado do trabalho árduo, dedicação e conhecimento técnico da equipe, além do apoio contínuo do programa espacial chinês. Essa conquista fortalece a confiança e o progresso da China na exploração espacial e pavimenta o caminho para futuras missões e descobertas científicas emocionantes.
Os taikonautas, como são chamados os astronautas da China, realizaram caminhadas espaciais e experimentos em gravidade zero durante um período de seis meses.
Recentemente, uma nova equipe ocupou a estação espacial. Na semana passada, a China enviou a missão Shenzhou-16, e Fei Junlong e seus companheiros de tripulação transferiram o controle da estação para a nova equipe.
A estação Tiangong foi concluída no ano passado. Nos próximos anos, a Estação Espacial Internacional (ISS) será desativada e, até o momento, nem os Estados Unidos nem a Rússia têm planos avançados para a construção de uma nova estação espacial. A China está consolidando sua presença no espaço com a estação Tiangong, mostrando um compromisso contínuo com a exploração espacial e contribuindo para a continuidade das atividades humanas além da órbita terrestre.

A Estação Espacial Tiangong, com 20% da massa total da Estação Espacial Internacional (ISS), possui uma vida útil estimada de 10 anos, que poderá ser estendida por mais cinco anos com futuras atualizações, de acordo com a CNSA (Administração Espacial Nacional da China).
A China planeja manter o laboratório orbital constantemente ocupado durante todo esse período, não apenas por taikonautas chineses, mas também por astronautas de outras nacionalidades e até mesmo para visitas turísticas, conforme divulgado pela agência espacial chinesa.
Esses planos demonstram o compromisso da China em promover a cooperação internacional no espaço e expandir as oportunidades de exploração e pesquisa além das fronteiras nacionais. A abertura da estação espacial para astronautas de diferentes países e até mesmo para turismo espacial contribuirá para o desenvolvimento e avanço da exploração humana no espaço.
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