Um astrônomo do Instituto SETI, um projeto que procura vida inteligente no espaço, afirmou sobre uma questão que há muito instiga a humanidade.
De acordo com suas predições, é possível que nos próximos 20 anos façamos o primeiro contato com vida inteligente para além da Terra. No entanto, ele assume que pela distância entre os mundos, tal contato será indireto.
A Futurism, Dr. Seth Shostak, especialista sênior no Instituto Search for Extra-Terrestrial Intelligence (SETI), disse que “apostaria com todo mundo uma xícara de café que encontraremos vida inteligente dentro dos próximos 20 anos”, disse ele. “E podemos encontrar isso muito mais cedo do que imaginamos”. O cientista disse estar confiante de que este contato acontecerá em breve, mas de uma maneira indireta, devido as grandes distâncias que os sinais precisarão viajar.
“Se eles estão a 500 anos-luz de distância, ouviremos um sinal que terá 500 anos de idade”, explicou. “Se você transmitir de volta um “oi, somos os terráqueos, como você está?”, então serão mais 1000 anos antes que possamos ouvir uma boa resposta. Não é exatamente um contato, embora pelo menos saibamos que eles estão lá”, acrescentou.
Quando questionado sobre o que a ciência atualmente tem a dizer sobre a existência de extraterrestres, Shostak disse que ainda “muito pouco”, embora as descobertas recentes sobre o universo nos últimos dois anos sejam significantes e de grande ajuda para o projeto.
Por exemplo, os astrônomos agora sabem da existência de inúmeros planetas inexplorados dentro das zonas habitáveis de suas estrelas, algo que décadas atrás ainda não sabíamos.
Dr. Shostak, que é responsável pelo setor do SETI que detecta e investiga sinais de rádio de possíveis civilizações extraterrestres, disse ainda que embora tenhamos desde 1980 protocolos básicos para um possível primeiro contato alienígena, estes são apenas orientações e que precisamos de um plano de ação mais detalhado.
Para o cientista, nossa resposta atual para este tipo de contato seria como “se os Neandertais tivessem elaborado um plano caso a Força Aérea dos EUA resolvesse aparecer”.
Segundo ele, as diretrizes atuais basicamente indicam que um sinal captado deve ser checado, informado e não deve ser retransmitido sem antes uma consulta internacional. No entanto, o documento não tem força de lei, e as Nações Unidas tampouco têm pouco interesse em atualizá-los.
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