O monitoramento ambiental é importantíssimo para a proteção da Amazônia que está prestes a ganhar um reforço. É que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão vinculado ao Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), anunciou que em 2020 cai ter o lançamento do Amazônia-1, um satélite com a missão de fornecer imagens para o monitoramento ambiental e da agricultura em todo o território brasileiro com uma alta taxa de revisita.
Em agosto, o projeto passou por uma revisão crítica, que avaliou os objetivos da missão, carga útil (câmera) e todos os sistemas necessários para o funcionamento do primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil.
Outra função da qual o Amzônia-1 está encarregado diz respeito ao monitoramento da região costeira, reservatórios de água, desastres ambientais, entre outras aplicações. A ideia é de que os dados fiquem disponíveis tanto para comunidade científica quanto para usuários interessados em uma melhor compreensão do ambiente terrestre.
Desde o começo do ano até o momento em que você abriu este texto, o Brasil pegou fogo mais de 75 mil vezes. O número de queimadas deste ano é 84% superior ao registrado no país no mesmo período de 2018. E a maior parte dos incêndios, cerca de 52% do total (ou quase 40 mil focos), aconteceu em uma mesma região: a Amazônia.
As informações listadas acima foram reunidas pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e podem ser acompanhados em tempo real no site do Programa Queimadas. Esse trabalho de coleta de dados sobre os focos de incêndio existe há 7 anos e é amparado por um conjunto de satélites, que flagram tudo de cima. Os responsáveis pelas imagens são, basicamente, três satélites operados pela Nasa. Eles se chamam Terra, Aqua e Suomi NPP (não contamos os satélites polares e os geoestacionários, que você pode conhecer melhor neste link).
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