Nesta sexta-feira (14), a Lua atinge o apogeu, o ponto mais distante da Terra em sua órbita. Segundo o guia de observação astronômica InTheSky.org, isso ocorrerá às 10h35 da manhã (horário de Brasília).
A distância da Lua em relação à Terra varia devido à sua órbita ligeiramente oval, ou elíptica. À medida que a Lua percorre essa órbita elíptica mensalmente, sua distância da Terra oscila 14%, entre 356.500 km no perigeu (aproximação máxima) e 406.700 km no apogeu.
“Os valores mencionados são médias, pois na prática variam consideravelmente devido às influências gravitacionais do Sol e dos outros planetas do Sistema Solar”, explica Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e colunista do Olhar Digital.
O tamanho angular da Lua também flutua por esses mesmos motivos, assim como seu brilho, embora seja difícil discernir essas mudanças na prática, dado que as fases lunares estão em constante transição. Nesta sexta-feira, por exemplo, a Lua está entrando na fase crescente, a segunda do ciclo atual, com a fase “nova” iniciando em 5 de julho.
O tempo do ciclo perigeu-apogeu-perigeu da Lua é de 27,55 dias, ligeiramente mais longo do que seu período orbital de 27,322 dias. “Esse período é conhecido como mês sideral, que difere do mês sinódico, o qual é de 29,5 dias e representa o intervalo entre duas luas novas. Isso ocorre porque, enquanto a Lua orbita a Terra, a Terra também está se movendo em torno do Sol. Portanto, a Lua precisa completar um pouco mais de uma órbita para retornar ao mesmo alinhamento com o Sol e apresentar a mesma fase”, explica Zurita.
Com informações de Olhar Digital.
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