Na segunda-feira, dia 11 de novembro, a União Européia (UE) autorizou oficialmente a “autorização condicional de introdução no mercado” da primeira vacina contra o Ebola. Uma empresa farmacêutica, Merck, está desenvolvendo a vacina conhecida como ‘Ervebo’.
O Ervebo foi aprovado para “indivíduos com 18 anos ou mais” e já foi usado em situações críticas com diretrizes de emergência na República Democrática do Congo (RDC).
Merck, Ervebo e a UE
A vacina ‘Ervebo’ foi desenvolvida pela Agência de Saúde Pública do Canadá e pelo Exército dos EUA há aproximadamente dez anos. Foi em 2014 que a Merck comprou os direitos para desenvolver a vacina, após o surto de Ebola na África Ocidental.
A “autorização condicional de introdução no mercado” da UE é uma aprovação exclusiva para medicamentos voltados para necessidades médicas não atendidas, como o Ebola.
Permite que o desenvolvimento da medicina avance com dados menos abrangentes do que o normalmente necessário, apenas se os benefícios superarem os riscos.
O Ervebo foi 100% eficaz durante seus testes na Guiné e a Merck já ofereceu mais de 250.000 doses à Organização Mundial da Saúde (OMS).
O plano para Ervebo
Embora essas notícias sejam incrivelmente promissoras, ainda é necessário paciência. O plano da Merck é começar a fabricar a vacina na Alemanha em 2020, no início do terceiro trimestre.
Nos EUA, a Food and Drug Administration (FDA) ainda tem a vacina em “revisão prioritária”, com uma resposta esperada no próximo ano.
A decisão da UE é realmente promissora, especialmente considerando os registros da Comissão Europeia de que mais de 11.000 pessoas morreram na África Ocidental desde o início do surto em 2014
A RDC mostrou uma taxa de mortalidade de 67% quando as pessoas contraem o vírus e, entre agosto de 2018 e outubro de 2019, houve mais de 3.000 casos confirmados do vírus e 2.123 mortes documentadas.
A crise do Ebola ainda não acabou e ainda é considerada uma emergência internacional de saúde pública.
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