Ao lado de todas as tragédias que já vivemos (ou mesmo estamos vivendo…) durante a pandemia do Covid19, foi possível observar, em nós mesmos ou em nossos próximos, vários tipos de comportamento, melhores ou piores do que o normal. E é claro que isto deveria acontecer! Afinal, todos nós estamos sendo submetidos a diversas condições adversas de vida, de todo o tipo… E sairemos dessa situação diferentes, podemos ter certeza, mais sábios (que bom…) ou não (que pena…).
Estive “matutando” sobre isso, e também lendo algo a respeito. Então gostaria de compartilhar com você, cara leitora, caro leitor, alguns pontos do que me ficou como mais marcante…
Em primeiro lugar, e aconteceu também comigo, ficou a sensação de medo, natural quando se é apresentado a uma nova situação: passamos a estocar álcool em gel e outros produtos, até desnecessários, bem como itens de alimentação, e até recursos financeiros… Reclamamos de tudo, e até tomamos medidas extremas, que no começo da pandemia até que não eram tão necessárias (mas que infelizmente, quando foram necessárias, não as respeitamos, com grande prejuízo à saúde e à sociedade…).
Mas depois, e com algum esforço, creio que começamos a aprender. Acho que devo então apenas citar o meu caso, pois esse assunto é muito pessoal. Algo que fiz então foi desistir daquilo que não eu não poderia controlar – como exemplo, abandonei grupos nas redes sociais até de pessoas queridas, mas que me faziam mal – nada contra as referidas pessoas, é claro. Também procurei identificar minhas emoções, e não só tentei conviver com elas, se problemáticas, mas a entendê-las e melhorá-las. Isto me trouxe, por exemplo, a analisar bem o que colocar em conversas familiares ou com amigos, ou no que colocar nos poucos grupos sociais remanescentes da “limpa” que fiz… Afinal, tenho que entender que cada pessoa reage às situações de modo diferente e válido para ela – e tenho que respeitar esse fato! E, finalmente, procurei arduamente entender os novos tempos, porque eles vieram para ficar, e sinto que ainda tenho muito a aprender!
Mas agora, para mim e creio que para nós todos, o esforço a ser empreendido deve ser no sentido de crescer, como indivíduos e sociedade. Afinal, uma crise como essa pela qual estamos passando, quando cessar, deve deixar algo de bom – afinal, sempre foi assim, porque, como sabemos, toda crise é plena de ameaças e de oportunidades… Basta parar um pouco, questionar o que está acontecendo e o que já aconteceu, e procurar as oportunidades.
Por exemplo: será que aprendi algo, e posso aproveitar esta aprendizagem para o meu bem e o do próximo? Para tal aprendi, pelo menos um pouco, a me colocar no lugar do outro? Estou procurando me adaptar às novas realidades, e inovar dentro delas, em novos modos de viver e conviver? Coisas boas aconteceram, na família e em nosso entorno: estamos valorizando-as e procurando divulgá-las? Se puder, disponibilizo meus eventuais talentos e forças para quem precisar, até criando novos modos de ajudar? Para alguém que me ajudou, estou demonstrando gratidão? Enfim, estou pensando no futuro, mesmo estando vivendo no presente?
É, minha amiga, meu amigo, a lista proposta no parágrafo anterior poderia até ser mais longa… Mas que pena dos que não conseguiram crescer na pandemia, pelo menos com algo parecido com o que sugeri nestas poucas linhas, como um modesto exemplo… Mas cada um segue os seus próprios caminhos, e tomara que cada um de nós pense em como crescer e evoluir, do seu próprio modo!
Até semana que vem, então…
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