No mês de julho, o Nordeste do Brasil alcançou uma notável produção de energia eólica, atingindo a impressionante marca de mais de 19.720 megawatts, o que representa aproximadamente 30% de toda a capacidade de geração de energia do país. Essa conquista demonstra o crescente potencial eólico da região como uma fonte significativa de energia limpa e renovável.
Segundo Picanço, operador nacional do sistema elétrico, a produção de energia eólica no Nordeste brasileiro superou em 50% a necessidade da região, tornando-o um importante exportador dessa energia. Esse aumento na produção tem um impacto positivo em toda a cadeia que depende dessa fonte energética, beneficiando diretamente diversas companhias e projetos.
Um exemplo é a construção de um parque eólico no litoral do Ceará, aproveitando as condições climáticas favoráveis nessa região. Isso torna o preço da energia gerada pelo vento muito competitivo devido à excelente qualidade do vento, permitindo que pequenas e médias empresas agora comprem essa energia no mercado livre de energia, antes disponível apenas para as distribuidoras.
Cláudio Ribeiro, presidente da Funceme, ressalta que essa época do ano é marcada pela temporada de ventos fortes no Nordeste, o que torna mais propícia a ocorrência de registros históricos como esse na geração de energia eólica.
O final do período das chuvas, o afastamento da zona de convergência intertropical e a aproximação de um sistema de alta pressão no estado são normais para essa época do ano e contribuem para o aumento gradual dos ventos a partir de junho, julho e atingindo o máximo em agosto e setembro, de acordo com Meiry Sakamoto, gerente de meteorologia da Funceme.
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