A Petrobras e a Equinor concordaram em expandir sua colaboração para avaliar a viabilidade técnica, econômica e ambiental de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira. O objetivo é aproveitar o potencial eólico offshore do Brasil e avançar nos projetos de transição energética do país.
O acordo amplia o escopo da parceria entre as empresas, que começou em 2018 com foco em dois parques eólicos na fronteira litorânea entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. O novo acordo inclui a avaliação de projetos em Mangara, Ibitucatu, Colibri, Atobá e Ibituassu, totalizando sete projetos. O acordo tem vigência até 2028 e a alocação de investimentos dependerá de análises aprofundadas para avaliar sua viabilidade, além de avanços regulatórios que permitirão os processos de autorização para as atividades.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, destaca que a parceria vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil.
O CEO da Equinor, Anders Opedal, afirma que as empresas estão empenhadas em contribuir com a realização da energia eólica offshore e da transição energética do Brasil, criando as condições iniciais necessárias para que a energia renovável se desenvolva de maneira sustentável.
Petrobras ambiciona neutralizar emissões até 2050
A Petrobras tem como objetivo neutralizar suas emissões de gases de efeito estufa até 2050, o que se alinha ao plano de redução das emissões operacionais. A companhia também busca diversificar seu portfólio com iniciativas rentáveis e a geração de energia eólica offshore é um dos segmentos prioritários nos estudos aprofundados do Plano Estratégico da Petrobras para 2023-2027.
A tecnologia de geração de energia eólica offshore é promissora para a diversificação da matriz energética brasileira, uma vez que aproveita a alta velocidade e estabilidade dos ventos no mar. A Petrobras está explorando oportunidades e desenvolvendo projetos de desenvolvimento tecnológico nesse segmento, como os testes da Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore (Bravo) em parceria com os SENAIs do Rio Grande do Norte e Santa Catarina.
Além disso, a Petrobras espera influenciar seus parceiros em ativos não operados a reduzirem suas emissões. Já a Equinor, que está presente no Brasil desde 2001, possui um portfólio diversificado de petróleo, gás e renováveis, incluindo a primeira usina solar do seu portfólio global, a Apodi (162 MW), e o projeto solar Mendubim (531 MW), que está em obras e previsto para iniciar a produção em 2024.
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