A Petrobras e a fabricante de equipamentos eletroeletrônicos brasileira WEG estabeleceram uma parceria para desenvolver um aerogerador de energia eólica pioneiro no Brasil. Este aerogerador terrestre terá uma capacidade impressionante de 7 megawatts (MW) e atingirá uma altura notável de 220 metros do solo até a ponta da pá, equivalente a seis estátuas do Cristo Redentor. Sua estrutura imponente pesará cerca de 1.830 toneladas, o que equivale ao peso de aproximadamente 1.660 carros populares.
Este projeto envolverá um investimento substancial de R$ 130 milhões, abrangendo o desenvolvimento das tecnologias necessárias para a fabricação dos componentes, bem como a construção e testes de um protótipo. A previsão da WEG é que a produção em série desse equipamento comece a partir de 2025. A capacidade desse aerogerador, que será o maior do país, é de 7 MW, suficiente para fornecer eletricidade para uma cidade com 16.880 habitantes, de acordo com Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.
Além disso, em maio deste ano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 59 milhões para o desenvolvimento de um novo modelo de aerogerador pela WEG. Essa iniciativa de nacionalização tem o potencial de reduzir os custos de instalação de novos parques eólicos no Brasil.
A Petrobras também anunciou a submissão de um pedido de licenciamento ambiental para dez áreas marítimas, onde estão planejadas a instalação de estruturas de energia eólica em alto mar, que podem ser flutuantes ou ancoradas. Este passo estratégico posiciona a Petrobras como a principal desenvolvedora de projetos de energia eólica offshore no Brasil, com uma capacidade total planejada de 23 GW. Essas áreas estão localizadas nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil, incluindo estados como Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.
Destaca-se que a área localizada no estado do Rio de Janeiro possui profundidades d’água superiores a 100 metros, o que impossibilita o uso de fundações fixas diretamente no solo marinho. Portanto, as instalações planejadas deverão adotar a tecnologia de plataformas flutuantes, uma solução em desenvolvimento pela Petrobras em colaboração com a Universidade de São Paulo (USP). Com essas iniciativas, a Petrobras se consolida como líder na busca por soluções de energia limpa e sustentável no Brasil.
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