O mercado de venda de carros elétricos no Brasil teve um aumento de 60% em relação a 2019. O setor bateu recorde este ano. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico, ABVE, quando comparado a 2018, o crescimento foi de quase 400%.
A previsão da ABVE é de fechar o ano com 19 mil veículos elétricos emplacados no país. Apesar do crescimento, o mercado de carros elétricos ainda é pequeno no Brasil em comparação a outros países, como a China, que já faz um maior uso da tecnologia, ou o Reino Unido, que anunciou a intenção de banir a venda de carros novos híbridos ou movidos a gasolina e diesel a partir de 2030.
Na capital paulista, há incentivos para o motorista, como isenção de rodízio e reembolso de parte do IPVA. Mas o preço ainda é alto: um carro 100% elétrico, carregado numa tomada e que não faz barulho, custa no mínimo R$ 200 mil, por conta dos impostos e de sua bateria.
Ministério da Economia, disse em noa, que está implementando uma série de medidas para o incremento da utilização de veículos mais eficientes energeticamente falando, como redução do imposto de importação e a possibilidade de projetos de investimento para produção veículos elétricos aqui no Brasil.
O relatório mais recente da Bloomberg New Energy Finance – BNEF – diz que, até 2040, aproximadamente 56 milhões de carros elétricos circularão pelas ruas e estradas de todo o mundo.
Para se ter uma ideia desse crescimento, na Europa os veículos elétricos já começaram a ser mais comercializados do que novos modelos a diesel, por exemplo. O levantamento da BNEF aponta ainda que, em 20 anos, mais da metade dos veículos vendidos no mundo serão elétricos.
O Brasil provavelmente seguirá essa rota de maneira mais gradual, mais lenta que outros polos industriais, mas a expectativa da ABVE é de que o crescimento dos elétricos seja de entre 300% e 500% nos próximos cinco anos.
De acordo com estudo do Boston Consulting Group, a projeção é de que o País tenha uma frota de 2 milhões de automóveis elétricos até 2030.
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