Bill Gates é o fundador de uma das maiores empresas te tecnologia do mundo, a Microsoft. Ela cresceu por meio do desenvolvimento e comercialização de softwares, como o famoso sistema operacional Windows, o qual você, provavelmente, está usando agora mesmo. Bill Gates pode até ser o ‘rei do agro’ nos Estados Unidos, mas no Brasil ele não está nem no top 3.
À exceção de sua participação indireta na Apple, por meio de suas ações da Berkshire Hathaway, Bill Gates preferiu alocar o grosso de seu patrimônio em ativos reais, conhecidos como ativos tangíveis, como ferrovias, fábricas, maquinário pesado, casas e até fazendas. Inclusive, em relação a este último, ele é hoje o maior proprietário privado de fazendas nos Estados Unidos, segundo uma matéria de 2021 do jornal The Guardian que, recentemente, voltou a circular.
Por trás das suas aquisições em terrenos em 18 dos 50 estados americanos, há uma estratégia bem clara: buscar ganhos com uma das indústrias mais sólidas, resilientes e lucrativas do mundo ‒ a agropecuária. Uma das razões pelas quais ele, assim como muitos outros grandes investidores, opta em alocar grande parte do seu patrimônio nesses ativos tangíveis.

Ativos financeiros são e estão muito mais suscetíveis a problemas ou interferências da política. Ativos tangíveis, em contrapartida, são verdadeiramente escassos e, quando bem administrados, são extremamente produtivos e geram benefício direto e indireto para o investidor, assim como para toda a sociedade.
Uma fazenda, como é o caso de Bill Gates, protege o seu dono dos efeitos da inflação enquanto exerce a função social de produzir comida para a população.
A prova viva da força do agro foi a pandemia. Em 2020, o ano mais crítico da crise sanitária e econômica, o PIB brasileiro caiu 4,1%, enquanto o da agropecuária cresceu 2%, de acordo com o IBGE.
E tudo indica que 2022 também será um bom ano. Ainda de acordo com o IBGE, a colheita de grãos deve atingir o recorde de 278 milhões de toneladas neste ano, número que representa um crescimento de 10% em relação a 2021 e uma pesquisa da FGV prevê crescimento de 5% do PIB do agronegócio para 2022.
Achou útil essa informação? Compartilhe com seus amigos!
Deixe-nos a sua opinião aqui nos comentários.