O Primeiro-Ministro do Japão, Fumio Kishida, classificou o potencial lançamento como “extremamente lamentável”, de acordo com relatórios do Space.com e da Reuters. Enquanto isso, autoridades sul-coreanas condenaram a ação como um “ato claramente ilegal”, que contraria as sanções vigentes da ONU impostas ao país devido aos testes de tecnologia balística.
O Ministro da Unificação da Coreia do Sul expressou que, independentemente das alegações apresentadas pela Coreia do Norte, “isso não pode ser justificado”.
Planos para o Satélite Norte-Coreano
Após a tentativa malsucedida da Coreia do Norte de lançar um satélite em órbita em 31 de maio por meio do foguete Chollima-1, que colidiu com a península coreana devido a problemas no propulsor durante a separação das partes, um novo plano de lançamento está em andamento. Este próximo lançamento está agendado para o Campo de Lançamento Sohae, nas proximidades da fronteira com a China.
Os analistas percebem essa ação como uma demonstração de força. As datas prováveis para o lançamento coincidem com os exercícios militares anuais entre os EUA e a Coreia do Sul, que começaram esta semana e têm o propósito de “fortalecer a segurança e a estabilidade na península coreana e no nordeste da Ásia”, de acordo com comunicado da Marinha dos EUA.
No dia 18 de agosto, o Presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, juntamente com Kishida e o Presidente dos EUA, Joe Biden, realizaram um encontro com o objetivo de estabelecer um acordo de segurança trilateral como resposta à crescente agressividade da Coreia do Norte, conforme relatado pela Associated Press.
Quanto ao propósito do próximo satélite a ser lançado nos próximos dias, ainda não foi divulgado. O Malligyong-1, que caiu em maio, era um satélite espião projetado para capturar imagens de alta resolução da Terra, visando fortalecer a capacidade de inteligência militar.
De acordo com a Reuters, os militares sul-coreanos afirmaram que a análise dos destroços do Malligyong-1, recuperados do mar, indicou que o satélite “não possuía um uso militar significativo”.
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