Na última semana, uma fazenda leiteira no Texas, EUA, foi atingida por uma explosão que resultou na morte de 18 mil vacas e deixou uma mulher gravemente ferida. De acordo com a polícia local, a causa do incidente pode ter sido a concentração de metano, um gás presente nos flatos e arrotos dos bovinos.
O xerife Sal Rivera explicou que uma máquina de sucção de esterco superaqueceu, o que pode ter inflamado o metano, levando à explosão que se alastrou pelo local.
De acordo com as informações divulgadas, estima-se que a explosão na fazenda leiteira do Texas resultou na perda de quase 95% do gado da propriedade, o que representa cerca de US$ 36 milhões em vidas bovinas. Considerando a cotação atual do dólar, essa quantia equivale a aproximadamente R$ 177,48 milhões. É uma grande perda para a indústria pecuária e uma tragédia para os proprietários da fazenda e para as comunidades afetadas.
Gás Metano e as vacas
O gás metano é produzido durante a digestão anaeróbica de matéria orgânica, e as vacas são um grande emissor de metano, devido ao seu sistema digestivo. Durante a digestão, as vacas produzem metano como um subproduto, que é liberado através de seus flatos e arrotos.
Embora possa parecer um problema insignificante, as emissões de metano das vacas são um grande contribuinte para o aquecimento global. De fato, estima-se que as vacas produzem cerca de 5% das emissões globais de gases de efeito estufa.
Para reduzir as emissões de metano das vacas, os produtores podem implementar práticas sustentáveis de gestão de esterco, reduzir o desperdício de alimentos, e mudar a dieta do gado para incluir alimentos que produzem menos metano durante a digestão. Além disso, a utilização de tecnologias mais avançadas de digestão anaeróbica para transformar o esterco em biogás pode ser uma solução eficaz para reduzir as emissões de metano dos rebanhos de gado.
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