A Grão, fintech brasileira de micro investimento e uma das selecionadas para a edição de 2020 do Programa de Aceleração Visa, acaba de lançar sua conta digital e seu cartão de débito. Com isso, além dos clientes continuarem poupando com uma remuneração de até 100% do CDI, agora será possível realizar transferências, pagamentos, recebimentos e recargas sem cobranças de taxas e anuidade.
“Agora, somos mais que uma conta digital. Diferente das tradicionais, queremos que o nosso cliente entre na nossa plataforma para ser educado financeiramente e consiga poupar, e não que coloque o dinheiro somente com o objetivo de gastá-lo. Entramos no Programa para acelerar o processo de nos tornarmos uma conta digital e estamos com todo suporte para isso”, explica Monica Saccarelli, CEO e fundadora da Grão.
Todos os cartões de débito Grão Visa contam com a tecnologia de pagamento por aproximação e seus portadores podem acessar as ofertas na plataforma Vai de Visa. “A construção foi minuciosamente pensada. Fizemos análise das personas, sessões de ideação e prototipagem para que o cartão e a conta resolvessem efetivamente as necessidades do público-alvo da Grão. Reunimos nesse produto soluções que combinam segurança, tecnologia, educação financeira e inclusão digital”, declara Ana Melo, diretora de Soluções da Visa do Brasil e madrinha da Grão no Programa de Aceleração.
É possível começar a investir a partir de R$1. O plano de investimento é definido de acordo com um questionário respondido pelo usuário ao se cadastrar e está atrelado a objetivos específicos, como viagens, compra de bens, fundo de emergência, abrir um negócio, entre outros. Como sabemos, a pandemia acabou afetando também esses objetivos. Antes, as viagens ocupavam o topo da lista, mas com o isolamento social e a instabilidade no mercado de trabalho, a fintech percebeu um aumento de 78% no objetivo de guardar dinheiro para emergências. Antes disso, esse propósito não aparecia entre os seis primeiros.
O trabalho de educação financeira da Grão permite que uma sugestão de investimento seja enviada aos clientes sempre que um valor for creditado na conta. Segundo Monica, a ideia é que o cliente transfira uma quantia condizente com o seu objetivo e que não o prejudique financeiramente. Além disso, também é possível programar uma quantia a ser transferida automaticamente para a poupança assim que um valor entrar. “Queremos ajudar as pessoas a se conhecerem financeiramente para que elas possam conseguir guardar dinheiro”, destaca.
Tarifas bancárias: pare de jogar dinheiro fora
Os brasileiros pagaram R$ 29 bilhões em tarifas em 2019 só considerando os cinco maiores bancos brasileiros, número que deve ter sido maior em 2020. O valor veio do balanço divulgado por estas instituições.
“O crescimento anual do faturamento com tarifas já foi de 10%, caindo para 5% em 2019. Ainda assim, é muita gente pagando muita tarifa. Será que você está nesta lista? Confira seu extrato bancário e a fatura do cartão, é provável que sim.” Comenta Navarro, sócio e especialista em finanças pessoais na fintech Grão.
“Diante da oferta cada vez maior e mais interessante de fintechs e contas digitais cheias de serviços, produtos de investimento interessante e benefícios, faz sentido pagar por pacotes de tarifas nos bancos tradicionais?” Questiona Navarro. “Diante da possibilidade de manter uma conta em banco grande apenas com o pacote básico, conforme resolução 3.919/2010, faz sentido não prestar atenção nisso e pagar tanto por serviços que você não usa?”
Para se ter uma ideia, a média de tarifas pagas por mês por cliente está acima de R$ 35,00. Em um ano, são mais de R$ 400,00 em tarifas.
É hora de experimentar uma fintech!
Talvez você ainda não tenha tido a oportunidade de baixar e abrir sua conta digital em uma fintech, mas este será um passo inevitável em muito pouco tempo. Com cada vez mais adeptos e serviços de qualidade, as empresas de serviços financeiros que usam tecnologia evoluem muito rapidamente.
O melhor é que a maioria destas novas empresas oferece seus serviços de forma gratuita e/ou com custos muito mais baixos que seus concorrentes maiores e já estabelecidos. Tudo porque possuem estrutura de custos mais enxuta e usam muito mais tecnologia.
Além de optar por uma fintech, assegure-se de que você faça a mudança necessária na sua conta tradicional do banco se ainda quiser mantê-la. Ou seja, procure seu gerente e exija a adequação ao pacote gratuito de serviços essenciais, que inclui:
- Cartão de débito;
- Até quatro saques por mês;
- Acesso a extrato, consultas e contas pela Internet;
- Compensação de cheques;
- Duas transferências entre contas de um mesmo banco;
- Até dez folhas de cheque por mês;
“Gradativamente, passe seu fluxo de receitas e pagamentos para uma fintech com conta digital e passe a usar menos o banco tradicional a fim de evitar pagamentos desnecessários de tarifas.” Sugere Navarro.
“Assim, logo você vai ser capaz de manter um pacote simplificado e que atenda suas necessidades no “bancão” ao mesmo tempo que se beneficia de melhores serviços e custo zero (ou bem menor) em uma fintech. Afinal de contas, planejamento financeiro se faz com melhores escolhas e, principalmente, com o hábito de questionar com frequência velhos hábitos. Você ainda vai ter uma conta digital fora do mundo tradicional dos grandes bancos, pode apostar!” Conclui Navarro.
Sobre a Grão
Lançada em 2018, a Grão é a primeira fintech a viabilizar o micro investimento no Brasil. Com ela é possível investir a partir de R$1. O objetivo é ajudar os brasileiros a criarem o hábito de poupar pequenos valores, incentivar a formação de uma “reserva” financeira para diminuir o endividamento e ser o passo inicial para futuros investimentos que possam ser mais rentáveis.
Sobre o Programa de Aceleração Visa
O Programa de Aceleração Visa é uma iniciativa da Visa no Brasil, empresa líder em pagamentos digitais no mundo, que tem como objetivo fomentar o ecossistema de startups no País e promover o empreendedorismo, a inovação, o talento e a tecnologia. Além de acelerar as startups, a Visa tem o papel de auxiliá-las em sua atuação junto ao mercado e gerar conexões e negócios. O Programa acontece desde 2017 e está na sua quarta edição. Já passaram por ele 69 startups e, segundo levantamentos da Visa, até o momento, 38% fecharam negócios pelo Programa.
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