A Boeing anunciou hoje que concluiu o conserto de software para a aeronave 737 MAX 8.
Em um comunicado divulgado hoje, a Boeing informou que concluiu o conserto do software para o 737 MAX 8, que está de castigo há mais de dois meses, após o acidente com o voo 302 da Ethiopian Airlines, o segundo em 5 meses.
De acordo com o comunicado da empresa, a Boeing concluiu a correção do software que foi testado por mais de 360 horas ao longo de 207 voos de teste, bem como testes de simulador. A correção do software ainda precisa ser aprovada pela Administração Federal de Aviação, – FAA dos EUA, antes de poder ser instalada nos aviões de todas as companhias do mundo.
“A Boeing está agora fornecendo informações adicionais para atender aos pedidos da Administração Federal de Aviação, -FAA, que incluem detalhes sobre como os pilotos interagem com os controles do avião em diferentes cenários de vôo”, disse o comunicado. “Assim que as solicitações forem atendidas, a Boeing trabalhará com a FAA para agendar seu voo de teste de certificação e enviar a documentação final de certificação.”
A Boeing havia anunciado anteriormente que a correção de software para o 737 MAX 8 estava pronta há algumas semanas, mas teve que voltar atrás depois que uma revisão da correção do software levantou preocupações. A Boeing não disse quais eram essas preocupações ou se essas preocupações foram abordadas nesta última atualização.
“Como a segurança é nossa prioridade, concluímos todos os voos de teste de engenharia para a atualização de software e estamos nos preparando para o voo final de certificação”, disse Dennis Muilenburg, presidente da Boeing. “Estamos comprometidos em fornecer à FAA e aos reguladores globais todas as informações de que precisam ser acertadas. Estamos fazendo um progresso claro e constante e estamos confiantes de que o 737 MAX com o software MCAS atualizado será um dos aviões mais seguros para voar. Os acidentes apenas intensificaram nosso compromisso com nossos valores, incluindo segurança, qualidade e integridade, porque sabemos que as vidas dependem do que fazemos”.
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