Uma possível solução para a poluição nas cidades devido aos motores de combustão é o uso de veículos elétricos. Atualmente, as baterias de íon de lítio são as mais usadas em veículos elétricos. No entanto, tem um problema: os recursos minerais de lítio serão insuficientes no futuro para abastecer o mercado de baterias, que não são totalmente seguras e também contêm elementos tóxicos que podem afetar negativamente o meio ambiente.
Apesar de todos estes aspectos negativos, desde os anos 90 as baterias de lítio são muito bem sucedidas comercialmente. Assim, várias pesquisa no mundo levaram alguns anos para a realização de estudos avançados para desenvolver baterias futuras com base em diferentes elementos, tais como sódio, magnésio, cálcio ou alumínio, o que poderia levar a baterias chamadas pós-lítio.
A mais avançada é a pesquisa com sódio, que é seguida pelo magnésio no número de estudos. Mas o desenvolvimento de baterias pós-íon está provando ser extremamente difícil, especialmente aqueles baseados em íons polivalentes.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Córdoba (Espanha) assumiu o desafio de explorar baterias de cálcio recarregáveis há alguns anos em um projeto liderado pelos professores Ricardo Alcántara e Pedro Lavela. O cálcio é um material mais abundante que o lítio e pode tornar as baterias mais seguras e com maior capacidade.
Cabello explica que “nós demos um grande passo ao verificar que o cálcio poderia funcionar em uma bateria recarregável, mas a recarga ainda não é eficiente o suficiente”. Nesse sentido, para que essas baterias de cálcio sejam eficazes e, portanto, possam ser comercializadas, é necessário continuar avançando na pesquisa para melhorar a composição da solução eletrolítica.
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