A inteligencia artificial pode auxiliar nos esforços para erradicar a pobreza global com uma nova ferramenta criada por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos. Segundo eles, ela pode indicar os locais em que o envio de ajuda é mais necessário.
O sistema ajudaria aos governos e entidades filantrópicas que tentam combater a pobreza, porque muitas das vezes essa população não recebe ajuda por não haver dados precisos sobre a situação atual delas.
A ferramenta funciona como um mapa-múndi que se atualiza automaticamente mostrando os locais com pobreza. Foi criada por cientistas da computação e especialistas em satélites. O algoritmo que reconhece sinais de pobreza utiliza inteligência artificial, disse o professor assistente Marshall Burke, do Departamento de Ciências e Sistemas da Terra, de Stanford.
“Nós esperamos que nossos dados sejam diretamente úteis aos governos de todo o mundo (…) para que possam direcionar seus programas mais efetivamente”, disse Burke.
Inicialmente o computador recebeu dados de pesquisas com moradores de cinco nações africanas – Uganda, Tanzânia, Nigéria, Malawi e Ruanda. Imagens noturnas de satélite também foram usadas. “O computador aprende a encontrar um monte de coisas que achamos que tem relação com pobreza, como estradas, áreas urbanas, fazendas e cursos d’água”, disse Burke.
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