O furto de cabos e fios elétricos é um problema recorrente no Brasil que afeta as prefeituras e governos. Para enfrentar essa questão, o Instituto Atlântico, em parceria com a empresa privada Oninn, anunciou o projeto Safe Cable.
O projeto Safe Cable foi desenvolvido para proporcionar uma solução eficaz e econômica para o problema do furto de cabos em redes elétricas desenergizadas. Ele utiliza sensores que detectam qualquer movimentação anormal dos cabos, permitindo que o sistema gere um alerta para a central assim que um evento criminoso for confirmado. Além disso, a plataforma também pode ser usada para monitorar a qualidade da energia e manter a segurança do sistema elétrico.
O projeto Safe Cable, desenvolvido pela parceria entre o Instituto e a Oninn, acredita que a plataforma pode promover significativas reduções nos custos operacionais e gastos com multas e compensações financeiras relacionadas ao furto de cabos elétricos.
O Instituto Atlântico destacou quatro funções do Safe Cable:
- Sistema e dispositivo contra furtos de cabos;
- Algoritmo inteligente para identificação de movimentação dos cabos e geração de alertas;
- Registro de software;
- Publicações científicas.
Para contratar o serviço de monitoramento de cabos elétricos oferecido pela plataforma Safe Cable, as empresas devem entrar em contato com o Instituto Atlântico através dos links disponíveis na página deles.
Furtos de cabos no Brasil
Os dados apresentados indicam que houve uma elevada quantidade de furtos de cabos de cobre e de semáforos na cidade de Fortaleza, no Ceará, nos primeiros 8 meses de 2022.
A prefeitura relatou 1.284 roubos de cabos de semáforo e a Enel, empresa privada do setor de energia, relatou mais de 180 Km de cabos de cobre furtados da rede de energia no mesmo período.
Além disso, a Agência Conexis informou que nos primeiros 6 meses de 2022, foram roubados mais de 2 milhões de cabos de telecomunicações no Brasil, um aumento de 28% em relação ao segundo semestre de 2021.
Esse problema tem sido constante nas cidades brasileiras e, sem medidas para prevenir ou evitar essas ações, a tendência é que o número de furtos continue aumentando.
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