A Purdue University abriga o primeiro reator nuclear digital do país, chamado Purdue University Reactor Number One (PUR-1). É licenciado pela Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos.
A Universidade apoiará parcerias científicas para este primeiro reator digital do gênero
O que há de diferente no PUR-1?
O PUR-1 é o primeiro reator nuclear digital dos Estados Unidos. Antes de sua conversão de analógico para digital, todos os reatores do país funcionavam com tecnologia analógica, como tubos de vácuo e fios soldados.
A Universidade de Purdue servirá como local de teste para o reator nuclear para que os pesquisadores descubram o quão confiável e resiliente é um reator digital.
“À medida que os Estados Unidos e o mundo continuam implementando a tecnologia digital, isso introduz pontos fortes e vulnerabilidades que precisam ser explorados e compreendidos porque nossa economia depende da resiliência desses sistemas”, disse Clive Townsend, supervisor da PUR- 1
Não serão apenas cientistas e engenheiros da Universidade Purdue que lideram a pesquisa, eles estão convidando parcerias “que podem ser privadas, outras universidades ou laboratórios nacionais – para explorar como podemos aproveitar os pontos fortes dos sistemas digitais para garantir a confiabilidade” continuou Townsend.
Atualmente, a Universidade Purdue já fez parceria com a Mirion Technologies, uma empresa especializada em medição e detecção nuclear, para criar os detectores do reator. Juntos, a equipe está testando o desempenho dos detectores no reator em vários ambientes.
PUR-1 também ajuda a impulsionar a educação
Não apenas usado para fins de pesquisa, o reator também é usado para o ensino, indo de disciplinas no campo da ciência política à engenharia mecânica.
Townsend disse que milhares de estudantes que vão do ensino médio aos escoteiros visitam o reator nuclear a cada ano.
“Estamos vendo um interesse renovado de futuros estudantes, bem como colaborações nos setores público e privado, em usar este pequeno reator para uma variedade de propósitos, incluindo a caracterização de detectores e novos recursos de divulgação nos EUA e no mundo”, disse Townsend. “Ele realmente deu vida nova, bem como novos recursos de pesquisa”.
O PUR-1 foi convertido de um sistema operacional analógico para digital em 2016.
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