Os estudantes Fábien Giovanni de Oliveira, do curso de Engenharia de Controle e Automação da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e Renato Rodrigues, estudante do Mestrado em Estratégia e Inovação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) foram os campeões da International Create Challenge (ICC 2017), Olimpíada Internacional de Tecnologia e Inovação, que reuniu os sete melhores projetos do mundo, em Martigny, na Suíça.
Essa é a primeira vez que o Brasil ganha esse título. Fábien e Renato, foram os únicos representantes do Brasil e da América Latina na competição.
Durante a Olimpíada, os estudantes brasileiros apresentaram o Milênio Bus, um projeto tecnológico de mobilidade urbana, composto por um hardware e um aplicativo de celular que, interligado ao ônibus, permite ao passageiro realizar o pagamento da passagem de forma digital, além de outras funções, como saber se o ônibus que se pretende utilizar está cheio ou não.
O projeto apresentado na Suíça integra a Internet das Coisas, no transporte público juntamente com um aplicativo, e foi lançado em março de 2017 em um Hackathon, para melhorar a mobilidade urbana nas cidades, organizado pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos do Estado de São Paulo (EMTU). Segundo Fábien, o objetivo do projeto é trabalhar com pagamentos digitais, informações ao passageiro e geração de dados com Big Data.
Segundo o aluno da Unifei foi uma grande emoção saber que era o vencedor da Olimpíada. “No momento em que vi o nome do meu projeto no vídeo, começou a passar um filme na minha cabeça de todas as dificuldades que enfrentei para chegar até ali e do quão importante esse título representa para o nosso país. Espero que minha história sirva de inspiração e motivação para todos os jovens do Brasil”, revelou o aluno durante entrevista sobre o evento.
Os três projetos vencedores receberam o mesmo prêmio de cinco mil francos suíços, o equivalente a R$ 16 mil. A equipe vencedora poderá optar por dar início a uma startup para a execução do projeto, o que também garantiria o direito a incentivos de 100 mil francos suíços.
“Existe a possibilidade de o meu projeto receber propostas da Suíça, e isso será nos informado em breve. Avaliando pela visão de mercado, acredito que nosso projeto tem muito potencial no Brasil e, assim, não é nossa pretensão inicial desenvolver a startup na Suíça, mas estamos abertos a receber novas propostas”, detalhou Fábien.
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