A exploração de petróleo não é economicamente viável
Com a crescente transição energética global, investir em combustíveis fósseis tornou-se arriscado. A Agência Internacional de Energia (IEA) projeta que a demanda por petróleo deve atingir o pico até 2030, iniciando uma queda gradual. Isso significa que projetos como o bloco FZA-M-59 da Petrobras, no litoral do Amapá, correm sério risco de se tornarem ativos encalhados — ou seja, investimentos perdidos.
A estimativa é que a produção comercial nesse bloco só comece em 2031, justamente quando o mercado global já estará reduzindo o consumo de petróleo.
Impactos sociais negativos e pouca geração de empregos
Historicamente, a indústria do petróleo não traz desenvolvimento sustentável para as regiões onde atua. Gera poucos empregos locais, aumenta a desigualdade social e causa especulação imobiliária. Cidades amazônicas como Coari e Silves, que já convivem com projetos petrolíferos, continuam enfrentando pobreza e falta de infraestrutura básica.
Riscos ambientais graves e falta de estudos
A foz do Amazonas é uma área de altíssima sensibilidade ambiental, com manguezais e florestas de várzea difíceis de recuperar em caso de vazamento. Estudos mostram que a limpeza de derramamentos nessa região seria quase impossível.
Além disso, povos indígenas da Amazônia não foram consultados adequadamente sobre o projeto, violando seus direitos e ignorando seu papel fundamental na preservação da floresta.
Um futuro sustentável começa com a proteção da Amazônia
Se o Brasil deseja liderar globalmente uma transição energética justa, deve começar proibindo novas explorações de petróleo e gás na Amazônia. Proteger essa região é essencial para conter as mudanças climáticas e preservar a biodiversidade.
Transformar a Amazônia em uma zona livre de petróleo é um passo urgente e necessário.
Com informações de ClimaInfo.
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